IMPRESSÃO + SISTEMAS

HP une áreas para superar perdas

Companhia une áreas de Printing e Personal Systems para economizar e recobrar resultados.

03 de agosto de 2012 - 17:43
Raupp Fonseca. Foto: divulgação.

Raupp Fonseca. Foto: divulgação.

A HP prepara uma reestruturação geral para se recuperar das recorrentes quedas que vem sofrendo no último ano – no trimestre encerrado em abril, por exemplo, o lucro líquido caiu 31% sobre o mesmo período do ano passado, ficando em US$ 1,59 bilhão, e a receita teve queda de 3%, somando US$ 30,7 bilhões.

Parte do plano passou pela demissão, anunciada em maio passado, de 27 mil pessoas – ou 7,71% da força total de trabalho da companhia - até 2014.

Outra medida não envolve cortes, mas integração das divisões de sistemas pessoais e de impressão em uma única área, a Printing and Personal Systems.

A nova área, que foi criada em abril deste ano e mundialmente tem 36 mil colaboradores, é comandada no Brasil por Claudio Raupp Fonseca.

Em entrevista à Exame.com, Fonseca contou que, por si, a integração das divisões já enxugou à metade as funções e processos da subsidiária local, reduzindo custos.

O executivo afirma não saber quantas pessoas serão desligadas da companhia em função da integração de áreas, mas destaca que “muitas estão sendo realocadas”.

A união também chegou às ofertas da HP, que passou a combinar produtos das duas áreas, antes vendidos separadamente.

Com isso, descontos para compras conjuntas podem ser oferecidos aos canais, o que pode fomentar as vendas, espera Fonseca.

Além disso, a combinação das áreas reduz operações – e custos – de logística.

Antes, notebooks e desktops da marca, produzidos em Jundiaí, e as impressoras, em Sorocaba, iam para um centro de distribuição e de lá, para entregas em separado.

Com isso, o canal precisava emitir dois pedidos de compra para receber os produtos de cada fábrica, jpor exemplo.

No novo formato, isso fica unificado, o que facilita a vida de clientes e da HP, já que permite centralizar até ações de marketing.

“Além de reduzir muito custos, vamos poder fazer eventos maiores, investimentos maiores nessa parte e, assim, ter ações mais certeiras”, afirma o executivo.