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A Índia brilhou os olhos das principais bigtechs mundiais, como Microsoft, Amazon e Google, que juntas irão investir cerca de US$ 70 bilhões no país em cinco anos.
Localizado no Sul asiático, o país mais populoso do mundo decidiu focar em inteligência artificial para reforçar sua segurança nacional e econômica e reduzir a dependência de China e Estados Unidos.
No caso da Amazon, maior investidora, o aporte será de US$ 35 bilhões em seus negócios na Índia ao longo de cinco anos.
Alinhada aos planos do governo indiano, a bigtech de Jeff Bezos irá se concentrar na expansão dos recursos de IA, aprimoramento da infraestrutura logística, apoio a pequenas empresas e criação de empregos.
Já a Microsoft informou um investimento de US$ 17,5 bilhões na infraestrutura de nuvem e IA da Índia em quatro anos. Somado aos US$ 3 bilhões injetados no início de 2025, a gigante americana ultrapassa os US$ 20 bilhões investidos no país asiático.
A companhia planeja ter a maior computação em nuvem da nação e irá inaugurar um data center em meados de 2026.
O Google também não fica de fora, montando uma estratégia de investir US$ 15 bilhões em cinco anos na Índia por meio de uma parceria com a empresa de capital de risco Accel, que já apostou no Facebook, Slack e Dropbox.
O intuito é direcionar milhões para startups promissoras de IA no país sul-asiático.
Além disso, o presidente indiano Narendra Modi comunicou o investimento de US$ 10 bilhões para reduzir a dependência de chips importados.
Com isso, abriu um canal de negociação com a Intel, que demonstrou compromisso em apoiar o avanço dos semicondutores do país em parceria com o Tata Group, multinacional indiana de tecnologia.
Outra frente aberta por Modi foi trazer a Cognizant, multinacional americana de serviços profissionais de tecnologia especializada em transformação digital, para acelerar a adoção de IA e avançar na educação e no desenvolvimento de habilidades para a população indiana.
