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Em setembro, índices negativos devem subir ainda mais. Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Mais da metade dos brasileiros não têm trabalho. No trimestre encerrado em maio, apenas 49,5% das pessoas com idade de trabalhar estavam ocupadas, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).
A porcentagem equivale a 85,9 milhões de pessoas e uma perda de 7,8 milhões em apenas três meses, sendo a maioria delas trabalhadores informais.
De acordo com a CNN Brasil, este é o menor nível de ocupação desde 2012, quando o levantamento passou a ser feito pelo IBGE.
A taxa de desemprego, que mede a ocupação daqueles que buscam trabalho, subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, ante 11,6% nos três meses anteriores.
O número daqueles que desistiram de procurar um emprego, saltou 15,3% no trimestre, e agora está em 5,4 milhões.
As pessoas que não estavam trabalhando nem procurando cresceram em nove milhões de um trimestre para o outro, chegando a 75 milhões. Todos números da pesquisa representam recordes.
Em setembro, esses índices negativos devem subir ainda mais, conforme o economista Bruno Ottoni em informações veiculadas pela coluna Miriam Leitão, do jornal O Globo. Ele acredita que o terceiro trimestre deve ser o fundo do poço.
Segundo a publicação, o Brasil tem vários trabalhos a fazer depois de vencer o vírus para superar os desequilíbrios do mercado de trabalho, em uma situação que já era ruim antes e ficou muito mais grave com a queda brusca da economia nesta nova recessão.