Marina Silva: Brasil é refém em TI

O Brasil não pode continuar sendo refém da lógica de tecnologia de outros países. Foi o que defendeu a candidata do PV à presidência da república, Marina Silva, que palestou no Tá na Mesa da Federasul, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, 25.

Para reverter o quadro de dependência tecnológica que desenhou, Marina afirmou que em um possível mandato como presidente, teria como um dos pontos fortes de seu planejamento os investimentos em pesquisa e TI.

25 de agosto de 2010 - 14:21
Marina Silva na Federasul

Marina Silva na Federasul

O Brasil não pode continuar sendo refém da lógica de tecnologia de outros países. Foi o que defendeu a candidata do PV à presidência da república, Marina Silva, que palestou no Tá na Mesa da Federasul, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, 25.

Para reverter o quadro de dependência tecnológica que desenhou, Marina afirmou que em um possível mandato como presidente, teria como um dos pontos fortes de seu planejamento os investimentos em pesquisa e TI.

A candidata completou o discurso explicando que é possível fazer no Brasil o que fazem hoje países onde, segundo ela, a tecnologia é mais avançada.

"O Brasil pode e deve fazer o mesmo processo destes países mais desenvolvidos, não somente seguir o caminho deles", afirmou a senadora, salientando o Rio Grande do Sul como um "grande exemplo de investimentos nesta área".

No evento da Federasul, a candidata do PV também aproveitou para alfinetar a política de crítica aos adversários adotada por alguns dos demais candidatos às eleições presidenciais.

"Nos discursos políticos, todos estão acostumados a difamar os governos anteriores, fazendo, assim, com que não se tenha uma visão à frente", destacou Marina. Seguindo nesta linha, a senadora elogiou o governo de Fernando Henrique Cardoso, destacando-o como capaz de estabilizar a economia, fato que taxou de "não somente conquista de um partido ou de determinado governo, mas de toda a sociedade".
 

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