Maven quer R$ 3 milhões em 2012

Depois de crescer cinco vezes de 2010 para 2011, chegando a um faturamento de R$ 750 mil, a gaúcha Maven projeta um novo embalo nesse ano: atingir R$ 3 milhões.

A meta, de quadruplicar o volume do ano passado deve receber um impulso especial dos projetos de visualização digital, implementados em grandes órgãos públicos.

Só em 2011, a empresa fechou R$ 458 mil em contratos com tribunais.

13 de janeiro de 2012 - 10:56
Maven quer R$ 3 milhões em 2012

Depois de crescer cinco vezes de 2010 para 2011, chegando a um faturamento de R$ 750 mil, a gaúcha Maven projeta um novo embalo nesse ano: atingir R$ 3 milhões.

A meta, de quadruplicar o volume do ano passado deve receber um impulso especial dos projetos de visualização digital, implementados em grandes órgãos públicos.

Só em 2011, a empresa fechou R$ 458 mil em contratos com tribunais.

Um dos últimos contratos foi com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para implementar a ferramenta de visualização MavenFlip dos processos digitais do judiciário gaúcho.

O valor do contrato é R$ 229 mil.

“Embora estejamos trabalhando com tribunais, ainda há muito mercado em prefeituras, ministérios, cartórios, câmaras, assembleias e associações, tanto para processo quanto para diários oficiais”, diz Marison Souza diretor técnico da empresa e sócio de Aline Deparis, diretora administrativa.

TJ-RS digitalizado
O projeto do TJ gaúcho levou 30 dias para ser implantado e contou com a cooperação da equipe local.

Trata-se de um sistema de visualização capaz de converter, indexar e tornar acessível a visualização de um processo físico na tela do computador, “como se o leitor estivesse com ele em mãos”, garante a empresa que o desenvolve.

A Maven adaptou o sistema para atender as necessidades de negócio do projeto de virtualização, criando novas funcionalidades e alterações visuais. Uma versão para iPad, por exemplo,  permite que o servidor público consiga folhear as páginas de um processo como se fosse um ebook.

O mesmo recurso foi implantado para exibição de processos em iPhone, Xoom, Android e outros  dispositivos móveis.

Em 2012, o processo eletrônico será implantado nos Juizados Especiais Cíveis das Comarcas do Estado. No ano seguinte, a virtualização estará disponível para os processos cíveis da Justiça comum.

Os demais processos entram no projeto em 2014. Com a virtualização, o órgão espera economizar 3 bilhões de folhas por ano.

O mesmo sistema é utilizado pelo Tribunal do Regional do Trabalho 9ª Região, no Paraná, que foi a base para a nova contratação.

A Maven
O MavenFlip foi lançado em abril de 2009, junto com uma reestruturação da imagem da empresa.

Na época logo, portal e produtos da companhia foram relançados. A empresa também trocou o nome: de Maven IT Solutions para Maven Inventing Solutions.

Em sua nova fase, a Maven teve apoio do programa Prime, da Finep, com operacionalização da PUCRS. Na ápoca, o programa dava R$ 120 mil a fundo perdido às empresas.

Até 2010, a empresa contava principalmente com clientes da área editorial, como revistas e jornais, inclusive publicações interior, como o  Diário da Fronteira, de Uruguaiana, e o Jornal Rio Grande, de Rio Grande.

Hoje com sede em Porto Alegre, a empresa também trabalha com um sistema de NF-e, CRM, EDI e soluções de criação de sites na internet para empresas dos ramos de imóveis e automotivo.