
Divugação, Esparta/Flickr
Com foco nos CIOs, a Microsoft lançou nessa semana o System Center 2012, no evento anual Microsoft Management Summit, em Las Vegas (EUA).
O objetivo da solução, segundo a empresa, é tornar mais fácil o trabalho dos gestores de TI, reforçando a estratégia da companhia, mais voltada à gestão.
O centro é capaz de administrar ambientes híbridos, compostos por máquinas virtuais, físicas e aplicações, de maneira centralizada.
A ferramenta também vai possibilitar gerenciar com eficiência os dispositivos móveis,como iPad, iPhone, WindowsPhone, e outras plataformas que acessam o ambiente corporativo.
Desde o dia primeiro de abril, clientes brasileiros com contratos anuais da empresa já desfrutam do System Center 2012.
Las Vegas também foi palco para o anúncio do nome oficial do Windows Server 8, que agora passa a se chamar Windows Server 2012.
Além disso, a MS apresentou o Microsoft Certified Solutions Expert (MCSE), uma certificação da companhia para qualificação profissional em nuvem privada.
Um dos recursos é poder acessar um desktop virtual de qualquer ponto da empresa.
Apesar da atenção ao segmento corporativo, as vendas aos usuários finais vão bem na empresa de Redmond, segundo o balanço do primeiro trimestre de 2012.
A maior fabricante de softwares do mundo divulgou lucro trimestral de US$ 5,11 bilhões, ou US$ 0,60 por ação, comparados com os US$ 5,23 bilhões, ou US$ 0,61 por ação, no mesmo trimestre do ano anterior, quando teve ganhos fiscais não-recorrentes.
O resultado superou a média dos analistas, de US$ 0,57 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
As vendas subiram 6%, US$ 17,41 bilhões. Analistas esperavam vendas de US$ 17,18 bilhões.
As vendas de computadores pessoais tiveram ganho modesto de 1,9% no trimestre, de acordo com a consultoria Gartner. Este resultado foi melhor do que o esperado num mercado que enfrenta escassez de discos rígidos da Tailândia e o ataque do iPad, da Apple.
A ação da companhia teve alta de 20% até o momento em 2012, ultrapassando os ganhos do Nasdaq, de 16%, e a alta de 10% do Standard & Poor's 500.