
Estátua de Alan Turing em Bletchley, Inglaterra. Foto: flickr.com/photos/captainslow.
Para comemorar os 100 anos do nascimento do cientista britânico Alan Turing, considerado o fundador da computação moderna, o Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sediará a exposição “Alan Turing: Legados para a Computação e para a Humanidade”.
A mostra, com entrada franca e curadoria de Dante Barone, faz parte de uma série de eventos coordenados pelo Centenary Advisory Committee (TCAC).
A exposição sobre Alan Turing é a única no gênero no hemisfério sul e está inserida dentro das programações dos programas Mais Educação e Ensino Medio Inovador.
A mostra contará a história do jovem britânico que aos 19 anos de idade começa a estudar Matemática no King's College, Cambridge, passando pela formalização dos conceitos de algoritmo e computação que lhe conferiram o título de pai da computação.
A maior parte do trabalho de Turing foi desenvolvida na área da espionagem, principalmente durante a II Guerra Mundial, quando sua equipe decifrou os códigos usados pela Alemanha nazista para se comunicar.
A decifração da máquina Enigma, que protegia tais códigos, teria encurtado a II Guerra em dois anos e poupado 22 milhões de vidas. Mesmo sendo brilhante, Alan Turing foi perseguido na Inglaterra por ser homossexual.
Morreu em 1954 por ingestão de cianureto. Em setembro de 2009, veio o reconhecimento tardio: o primeiro ministro Gordon Brown pede desculpas formais em nome do governo britânico pelo tratamento preconceituoso e desumano dado a Turing.
O museu estará aberto à visitação a partir desta quarta, 10, até 22 de março de 2013 – de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
Grupos poderão contar com visitas mediadas realizadas por alunos de diferentes cursos de graduação da Ufrgs, preparados para receber os visitantes. A entrada é gratuita.