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Ademir Santiago, CEO da NBS (Foto: LinkedIn)
A NBS, grupo de Rondônia com atuação no setor de telecomunicações, adotou soluções da Padtec, fornecedora global especializada em transmissão óptica, para construir uma rede de multiplexação densa por comprimento de onda (DWDM, na sigla em inglês) que conecta capitais como Porto Velho, Cuiabá, Belo Horizonte e São Paulo, assim como o Distrito Federal.
A técnica DWDM é usada para transmissões que usam diversos comprimentos de onda de luz, divididos em cores. A partir delas, é possível enviar dados de duas ou mais cores através de uma única fibra óptica.
No total, são mais de 4 mil quilômetros de redes iluminadas, em duas novas rotas. A primeira conecta as capitais Porto Velho e Cuiabá, utilizando transponders de 100 e 200 Gb/s por canal óptico.
A segunda, interliga Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo utilizando canais livres em redes ópticas já instaladas, com os transponders de 800 Gb/s da Padtec.
Ademir Santiago, CEO da NBS, destaca que a região Norte representa um desafio significativo para as operadoras e ISPs.
“A intenção de implementar redes DWDM visa trazer a qualidade dos grandes centros urbanos para a nossa região. Apesar dos desafios, a área demonstra um grande potencial de desenvolvimento. A construção deste backbone é um marco para a região, pois proporciona aos provedores locais alternativas às grandes operadoras para direcionar seu tráfego para os principais centros”, pontua o executivo.
Em atuação desde 2017, a NBS está presente com redes em fibra óptica nas cidades-polo de Rondônia e na maioria das cidades adjacentes. Em seu LinkedIn, a empresa lista cerca de 50 funcionários.
Já a Padtec nasceu em 2001 como uma spin-off dos laboratórios de comunicação óptica do CPQD, que fornece soluções para transmissão óptica baseadas na tecnologia DWDM.
Com fábrica em Campinas, no interior de São Paulo, a empresa tem escritórios no Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Buenos Aires, Bogotá e Estados Unidos.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário