A Faurecia é uma empresa francesa de autopeças. Foto: Divulgação.
A Faurecia LatAm, empresa francesa de autopeças, contratou a Nimbi para contar com soluções para a cadeia de suprimentos.
Com o projeto, a companhia alcançou a economia de cerca de R$ 900 mil em menos de seis meses.
Em meio a um processo de terceirização de atividades de compras indiretas, isto é, aquelas que não têm relação direta com a operação da companhia, a Faurecia se uniu à Nimbi para utilizar o modelo baseado em taxa de sucesso.
A operação para compras indiretas foi a primeira no Brasil no modelo success fee, e teve como principal objetivo a economia na aquisição de itens de baixo valor agregado.
“Assumimos o risco em trabalhar nesse formato, afinal quando a economia precisa ser feita em compras de itens de baixo valor é mais difícil bancar a operação”, explica Carolina Cabral, sócia-diretora da Nimbi.
Em um primeiro momento, a empresa ficou responsável por um escopo que abrangeu produtos de R$ 10 mil a R$ 50 mil, e corresponde a oito fábricas da Faurecia no país.
Com o andamento da parceria, a Nimbi abraçou também a faixa de preço de R$ 0 a R$ 10 mil.
De acordo com Carolina, embora os valores sejam menos expressivos, a volumetria pode ser até três vezes maior que o de R$ 10 mil a R$ 50 mil, o que apresenta um desafio nas negociações com os fornecedores, já que a margem de retorno é menor.
“O processo de compras é complexo e acreditamos que exista potencial em aprimorá-lo para que contribua com a sustentabilidade da companhia”, comenta Michelli Meneses, SAO Director of Indirect Purchasing da Faurecia.
Após a economia alcançada em seis meses de trabalho, a Nimbi assumiu também a operação na Argentina e no Uruguai.
A Nimbi nasceu em 2000 como Webb. Em 2012, a divisão de serviços foi vendida para a KPMG. Em 2015, a empresa recebeu um investimento de R$ 40 milhões, destinado a reformular a tecnologia e criar uma nova marca.
Com mais de 105 mil empresas conectadas, a Nimbi ainda conta com uma unidade de consultoria que registra mais de 6.500 projetos de redução de custos desenvolvidos.
Júlia Merker
Repórter no Baguete Diário