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Um dos 15 computadores quânticos da IBM na nuvem teve uma interrupção de serviço nesta quinta-feira, 30, tornando o mês de outubro especialmente cruel para o conceito de cloud computing.
A falha foi no computador quântico da IBM em Stuttgart, na Alemanha, que ficou indisponível no Qiskit Runtime, o serviço da gigante de tecnologia que permite os clientes utilizarem seus processadores quânticos.
O Centro Europeu de Dados Quânticos da IBM está disponível desde abril, e oferece acesso a 156 qubits da geração de processadores Heron r2, uma estrutura entre as mais avançadas comercialmente disponíveis no mundo.
Vale destacar que, ao contrário das quedas registradas nesta semana pela Azure e na semana passada pela AWS, os problemas da IBM são até certo ponto justificáveis e afetam muitos poucos clientes.
Embora a IBM esteja falando de computação quântica há algum tempo, as máquinas são complexas de operar, mesmo quando tudo dá certo.
Isso certamente é de conhecimento dos clientes, formados principalmente por grandes empresas e instituições de pesquisa trabalhando em coisas como simulações de moléculas para desenvolvimento de medicamentos, otimização de portfólios financeiros, modelagem de materiais avançados e pesquisas em inteligência artificial.
Em nota divulgada no final da tarde no horário de Brasília, a IBM disse que “nenhuma carga de trabalho ou dado de cliente foi impactado” e que os engenheiros da IBM “rapidamente identificaram a causa raiz e estão implementando uma correção para evitar recorrência”.
A IBM tem 15 computadores quânticos, cada um com mais de 100 qubits, o que a empresa afirma ser “a maior frota do mundo” com a “maior disponibilidade entre todas as plataformas de computação quântica em operação atualmente”.
