RETORNO

O pulso ainda pulsa: o ICQ vive no mobile

Ícone da web anunciou sua volta para tentar reviver seus tempos áureos, usando a mobilidade como carro-chefe.

07 de julho de 2014 - 14:44
O ICQ volta para a briga. Foto: divulgação.

O ICQ volta para a briga. Foto: divulgação.

Quando parecia que a nostalgia iria ficar no lado triste das coisas com o anúncio do fim do Orkut, o ICQ, outro ícone do passado da Internet, anunciou sua volta para tentar reviver seus tempos áureos, dessa vez usando a mobilidade como carro-chefe.

Para isso, o pioneiro serviço de mensagens instantâneas lançou uma nova versão, com novo design e recursos móveis para rivalizar com outros apps mais populares, como Viber, Line, WeChat e o líder WhatsApp.

Além de acesso via um número de telefone, o app do ICQ contará com suporte a chamadas em vídeo e conversas em grupo, e poderá ser usado em computadores, de maneira gratuita.

Outra novidade interessante do novo ICQ, disponível para iOS, Android, Windows Phone e web app, é a possibilidade de enviar mensagens SMS a quem não usa o aplicativo.

Embora o ICQ nunca tenha ido embora de fato, somente no final de 2013 a companhia de fato ressurgiu do limbo em que entrou desde que a America Online (AOL) comprou a empresa em 1998 por cerca de US$ 400 milhões e posteriormente colocou a aplicação na geladeira. Em 2010, a AOL vendeu o serviço para a Digital Sky Technologies.

No auge de seu sucesso, em 2001, o ICQ chegou a ter cerca de 100 milhões de contas ativas registradas. Para fins de comparação, atualmente o WhatsApp tem cerca de 500 milhões de usuários.