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Felipe Scandelari, diretor da Axxel Telecom e da WNI Technology Group. Foto: divulgação.
O Paraná agora tem um novo player no segmento de banda larga, a Axxel Telecom, que vai utilizar a rede neutra de fibra óptica fim a fim da V.tal, empresa surgida depois da venda da rede da Oi para os fundos BTG e GlobeNet.
A Axxel inicia a sua operação simultaneamente em Curitiba, região metropolitana e cidades do interior, como Cascavel, Londrina e Maringá, totalizando 12 municípios com mais de 1,4 milhão de casas disponíveis para contratação.
Os planos de banda larga oferecidos pela nova operadora são de 200 Mega por R$ 89,90 ao mês e 500 Mega por R$ 99,90 ao mês. Também serão ofertados serviços de monitoramento em tempo real por câmeras, alarmes residenciais e streaming para vídeos e jogos.
Ao alugar a infraestrutura da V.tal, a AXXEL afirma que irá direcionar os investimentos para desenvolvimento das soluções, comunicação de marketing e atendimento aos clientes.
Para a empresa, a vantagem é conseguir entrar em novos mercados de forma muito rápida com essa rede já disponível. Com investimento de R$ 50 milhões, o plano é chegar a 100 mil clientes nas 80 maiores cidades da Região Sul até o final de 2023.
À frente das vendas, está o diretor comercial Felipe Scandelari, que também é diretor executivo do WNI Technology Group.
A WNI atua com soluções em sistemas de câmeras de segurança, softwares analíticos, sistemas wireless utilizando rádio ponto-a-ponto, ponto-multiponto e mesh, em sistemas via fibra óptica ponto – multiponto (GPON) e também em sistemas de geração de energia fotovoltaica.
Inicialmente chamada de InfraCo, a V.tal foi a primeira empresa no país a lançar o modelo de rede neutra de fibra óptica fim a fim e cresce a uma velocidade de aproximadamente 500 mil novos domicílios por mês.
Detentora da maior infraestrutura do país, hoje a companhia tem cerca de 400 mil km de fibra óptica, chegando a 2,3 mil cidades. São mais de 16 milhões de casas passadas disponíveis para contratação em todos os estados, com plano de expansão para 32 milhões em 2025.
Luana Rosales
Repórter no Baguete Diário