O Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI) é ligado à usina hidrelétrica brasileira. Foto: Depositphotos
O Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI), ligado à usina hidrelétrica brasileira, e a In-Delta Business Community, consultora e aceleradora paulista, lançaram um fundo de investimentos, batizado de Foz Ventures.
Os focos de investimento do novo fundo serão energia, com soluções de conversão de veículos de carga e de passageiros para uso de biocombustíveis e hidrogênio verde; sistemas de armazenamento de energia; soluções de eficiência energética usando IA, IOT e blockchain e Smart Cities, com sistemas de iluminação com smart services; e soluções para redução e processamento de resíduos urbanos e tecnológicos.
Todas as startups selecionadas receberão suporte técnico e tecnológico, que será fornecido por meio da infraestrutura do PTI, que conta com mais de 50 laboratórios de pesquisa e prototipagem.
"Temos uma área urbana exclusiva para testar e implantar soluções para Smart Cities e os laboratórios de energias renováveis, voltados para o armazenamento energético, hidrogênio verde, automação e simulação e biogás", explica Rodrigo Reis, diretor de negócios e inovação do PTI.
Conforme Eduardo Garrido, diretor superintendente do PTI, o Parque Tecnológico tem como objetivo apoiar startups, desde a sua criação até o lançamento no mercado, crescimento e consolidação.
“É mais uma iniciativa que irá contribuir para o desenvolvimento de ideias inovadoras, novas tecnologias e soluções que podem transformar a economia e a sociedade a partir da geração de emprego, renda e bem-estar para a população”, diz Garrido.
Instalado em uma área de 75,54 hectares, o PTI foi fundado em 2003 e é um espaço que reúne centros e laboratórios de pesquisa, instituições de ensino e empresas.
Em 2022, o faturamento das 76 empresas incubadas bateu em R$ 112 milhões. O parque está em expansão: em 2019, só 16 negócios estavam instalados no local.
Já a In-Delta Business Community é uma joint venture da Integra Global, empresa que desenvolve e opera redes de negócios, e da Delta Business Coworking, que oferece mais de 17 mil m² de escritórios compartilhados em São Paulo e Rio de Janeiro.
Mariana Murara
Jornalista no Baguete Diário