PWC: benefícios e desafios da governança

Normas contábeis, ambientais, exigências para abertura de capital, bem como as práticas de governança, estão convergindo para uma situação de igualdade entre economias desenvolvidas e países emergentes.

É o que afirma o sócio-presidente da PricewaterhouseCoopers Brasil, Fernando Alves, que palestrou no Tá na Mesa da Federasul desta quarta-feira, 05, sobre o tema: "Governança corporativa e valores para acionistas".
07 de outubro de 2009 - 15:13
PWC: benefícios e desafios da governança
Normas contábeis, ambientais, exigências para abertura de capital, bem como as práticas de governança, estão convergindo para uma situação de igualdade entre economias desenvolvidas e países emergentes.

É o que afirma o sócio-presidente da PricewaterhouseCoopers Brasil, Fernando Alves, que palestrou no Tá na Mesa da Federasul desta quarta-feira, 05, sobre o tema: "Governança corporativa e valores para acionistas".

De acordo com Alves, isso ocorre porque as empresas e seus dirigentes possuem maior sensibilidade para práticas de gestão que envolvam transparência, exatidão na prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa.

"A confiabilidade gerada pela governança resulta em mais valor para os acionistas e atrai mais investimentos", destacou ele.

Além disso, segundo o executivo, o próprio mercado cria pressões a favor da adoção destas práticas, baseadas na atuação de empresas concorrentes, maior regulamentação fiscal, novas tecnologias e crises impulsionadas por escândalos éticos e financeiros.

“A equalização de práticas está marcada, por exemplo, pela adoção do IFRS pelo Brasil, facilitando o acesso internacional às informações das empresas no caso de captações financeiras no exterior”, explicou o executivo.

O presidente da PWC no país apontou, entretanto, desafios para a completa integração da governança no ambiente das corporações, principalmente nos países emergentes.
 
“Entre estes desafios está a adoção de melhores práticas nas empresas familiares, a capacitação e qualificação dos conselhos das companhias, bem como sua independência, entre outros”, ressaltou. “Não se pode construir um negócio sustentável se ele não for responsável e se não tiver líderes comprometidos com esses conceitos", finalizou.