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São Paulo entra no top 30 de ranking global

Cidade avançou 11 posições na lista de referência da Kearney.

04 de dezembro de 2025 - 10:38
Mapa de São Paulo. Foto: Depositphotos.

Mapa de São Paulo. Foto: Depositphotos.

São Paulo entrou pela primeira vez no Top 30 do ranking Global Cities Index (GCI) da Kearney, uma referência no assunto competitividade de cidades pelo globo. 

A capital paulista subiu 11 posições no ranking de 2025, alcançando a 28ª colocação e entrando pela primeira vez entre as 30 primeiras. 

São Paulo é também de longe a cidade brasileira mais bem posicionada na lista, que tem 156 colocações. 

O Rio de Janeiro caiu de 66ª para 67ª posição, Belo Horizonte de 103ª para 104ª, Porto Alegre de 96ª para 101ª, e Salvador de 108ª para 110ª, enquanto Recife manteve-se estável em 111ª.

As cinco primeiras colocações da lista são mantidas, nesta ordem, por Nova York, Londres, Paris, Tóquio e Singapura.

O Cities Index (GCI) mede as cidades pela sua capacidade de atrair e reter investimentos, pessoas e ideias. 

O avanço de São Paulo, adivinhem, foi impulsionado principalmente pela dimensão de Atividade de Negócios (Business Activity), na qual a cidade paulista também cresceu duas posições. 

Recife avançou 6 posições, Belo Horizonte 16 e Rio de Janeiro 8 nessa mesma dimensão, refletindo o fortalecimento da economia de serviços, da infraestrutura e das relações comerciais com a Ásia, especialmente com a China, que vem ampliando parcerias e fluxos de investimento com o Brasil. 

“Os resultados deste ano mostram que o Brasil está se reposicionando no cenário global, com cidades que demonstram agilidade em investir em infraestrutura, inovação e serviços. O avanço de São Paulo no GCI é um sinal claro da vitalidade econômica do país e de sua crescente relevância internacional”, avalia Flavia Ribeiro, diretora da Kearney no Brasil. 

Medido desde 2008, o Global Cities Index é baseado em 31 métricas, divididas em cinco dimensões: volume de negócios (30%), capital humano (30%), troca de informações (15%), experiência cultural (15%) e engajamento político (10%).