
Espaço de coworking em um dos hotéis Selina. Foto: Divulgação/Selina
A Selina, rede panamenha que mistura coworking e hotelaria com foco em nômades digitais, vai chegar à marca de 10 hotéis no Brasil com a inauguração de uma nova operação em novembro deste ano.
Nos últimos quatro anos, a companhia já investiu cerca de US$ 60 milhões na operação local. Segundo o NeoFeed, o investimento médio por hotel inaugurado é de R$ 5 milhões.
No país desde 2018, a marca tem foco nos viajantes Millennials e da Geração Z, com um público majoritariamente formado por solteiros e casais sem filhos entre 25 e 40 anos.
O primeiro hotel brasileiro foi em Santa Catarina e, hoje, as operações incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná. O maior deles é localizado em Foz do Iguaçu, com 145 quartos.
Com diárias em torno de R$ 200, a taxa média de ocupação dos hotéis fica em 40%. Na alta temporada, as unidades de destinos mais buscados chegam aos 100%.
A décima unidade ficará localizada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Este é o primeiro empreendimento da rede que é construído do zero – o modelo de negócio da Selina é comprar hotéis abandonados ou com dificuldades financeiras e repaginá-los.
O novo hotel, com 65 cabanas privativas, fica localizado a aproximadamente uma hora e meia da capital paulista, em uma fazenda de 35 mil metros quadrados.
“Esperamos que esse hotel seja uma porta de entrada para a experiência Selina. Ele servirá para quem quer fazer ioga na natureza durante as pausas do trabalho, mas também para quem quer curtir um show ou festival que realizaremos na propriedade”, destacou Flávia Lorenzetti, country manager do Brasil da Selina, ao NeoFeed.
De acordo com Lorenzetti, a marca trabalha com a possibilidade de abrir até 40 hotéis no país. Atualmente, outros três projetos já estão em andamento com possível inauguração no ano que vem. Um deles é em São Paulo e os outros dois, na região Nordeste.
Fundada em 2014, a Selina tem mais de 150 hotéis no mundo, com uma média de unidades novas por ano.
No Brasil, o fundo de investimento Mogno Capital é responsável por financiar aquisições e a reforma das propriedades da rede, recebendo um aluguel por cada imóvel em um sistema de arrendamento.