Sem acordo, Sindpd quer greve na segunda

Após uma semana de adiamentos, foi declarada a greve da TI em São Paulo.

A partir de segunda-feira, 28, conclama o Sindpd-SP, os trabalhadores da área devem paralisar as atividades.

A decisão foi tomada após reunião na tarde dessa sexta-feira, 25, em que patrões, trabalhadores e Ministério Público do Trabalho não chegaram a um acordo.

25 de março de 2011 - 16:43
Sem acordo, Sindpd quer greve na segunda

Após uma semana de adiamentos, foi declarada a greve da TI em São Paulo.

A partir de segunda-feira, 28, conclama o Sindpd-SP, os trabalhadores da área devem paralisar as atividades.

A decisão foi tomada após reunião na tarde dessa sexta-feira, 25, em que patrões, trabalhadores e Ministério Público do Trabalho não chegaram a um acordo.

“Mais uma vez, a inflexibilidade do Seprosp prevaleceu nas negociações do acordo coletivo.O sindicato patronal negou as sugestões de acordo oferecidas pelo MPT - as quais o Sindpd já havia concordado”, declarou o Sindpd, em nota.

Os ânimos estavam sob controle até a véspera desse encontro.

Vai e vem da greve
No dia 16 de março, quarta-feira, num aviso publicado no jornal Folha de S. Paulo, o Sindpd anunciava o estado de greve no estado, o que diria o direito de paralisação sem prejuízos aos trabalhadores a partir do dia 18, sexta-feira.

Até então, a categoria reivindicava 11,9% de aumento salarial linear, plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de R$ 15/dia e ampliação de pisos. A proposta patronal não passava de 6,47% de reajuste no salário.

Chegada a sexta, a ordem sindical foi de segurar a greve até a reunião com o MPT, marcada para o dia 22, terça-feira dessa semana, quando a greve se iniciaria.

Nesse encontro, o MPT propôs reajuste salarial linear de 8,6%, aplicação de vale refeição de R$ 12 em jornada de oito horas (com o acréscimo de R$ 6 nos casos de jornada superior a este período).

Também foi sugerida a obrigatoriedade de implementação de Participação em Lucros e Resultados (PLR) e criação dos pisos de analista e programador.

A greve foi novamente suspensa, até esta sexta, quando a proposta seria apresentada aos patrões.

Diante do Seprosp, no entanto, as negociações não andaram. A reunião foi descrita pelo Sindpd como “tensa” e a postura do sindicato patronal de “intransigente”.

Na mesa, a contraproposta foi de índice de reajuste linear de 7,5%,  pisos de 9%, para digitador, administrativo e técnico, e 11% para boy.

“Para finalizar, o Seprosp passou por cima da última proposta ressaltando que não aceita obrigatoriedade do PLR e não aceita pisos de analista e programador”, descreve o sindicato, em nota.