Sensacionalismo não dá ibope no Twitter

Apelar para o sensacionalismo no Twitter não é garantia de retuítes.

Esta é a conclusão de uma pesquisa do HP Labs que desenvolveu um método de cálculo da probabilidade de uma notícia fazer sucesso no microblog, antes mesmo de ser publicada.

A técnica, diz a HP, é capaz de  prever com até 84% de precisão a popularidade de uma matéria.

23 de fevereiro de 2012 - 12:33

Apelar para o sensacionalismo no Twitter não é garantia de retuítes.

Esta é a conclusão de uma pesquisa do HP Labs que desenvolveu um método de cálculo da probabilidade de uma notícia fazer sucesso no microblog, antes mesmo de ser publicada.

A técnica, diz a HP, é capaz de  prever com até 84% de precisão a popularidade de uma matéria.

Intitulado “A força das notícias na mídia social: previsão de popularidade” (The Pulse of News in Social Media: Forecasting Popularity), o estudo baseia-se em dados de mais de 40 mil notícias publicadas ao longo de nove dias em agosto de 2011.

O estudo confirma a sabedoria editorial comum, que diz que histórias de fontes críveis, que mencionam celebridades e pertencem às categorias mais populares de notícias tendem mais a gerar comentários.

Por outro lado, a análise mostrou que o tom da notícia, emocional ou objetivo, influenciou muito menos sobre a sua distribuição no Twitter, sugerindo que manchetes sensacionalistas não são capazes de gerar maior propagação que relatos simples.

O método
Segundo a HP, o experimento se baseou em estudos do próprio Labs que indicavam a possibilidade de prever o fluxo e refluxo dos trending topics do Twitter.

Nesta nova pesquisa, a equipe se propôs a levar essa capacidade de previsão um passo adiante.

Primeiro, queriam reforçar a teoria de que a fonte da notícia é fator determinante na popularidade de uma matéria. Mas também buscavam entender questões fundamentais sobre como os usuários são influenciados a agir, retuitando uma notícia.

Os pesquisadores levaram em consideração quatro fatores para determinar a popularidade de uma matéria: fonte,  categoria (negócios, saúde, tecnologia), linguagem (emocional ou objetiva) e se celebridades, marcas famosas ou outras instituições notáveis são mencionadas.

Acesse a íntegra da pesquisa nos links relacionados abaixo.