A KASPERSKY DIZ

Seu filho pode estar em site proibido agora


11 de setembro de 2012 - 13:38
Criança feliz porque entrou no Facebook. Foto: flickr.com/photos/reloyola

Criança feliz porque entrou no Facebook. Foto: flickr.com/photos/reloyola

Um relatório divulgado pela Kaspersky mostrou que o Brasil tem os pais mais preocupados com o acesso de seus filhos as redes sociais e sites com conteúdo impróprio. E também com um alto índice de crianças malandrinhas que encontram maneiras de acessar conteúdos bloqueados.

Mensalmente, a KSN registra 60 milhões de tentativas de acesso a sites inadequados.

Dessa forma, as "redes sociais" são responsáveis por 16 milhões de alertas por mês, seguido de perto pelas tentativas de acesso a "software ilegal", com 14,3 milhões de bloqueios.

No Brasil, a categoria "redes sociais" lidera com 57,84% das tentativas de acesso – mais que o dobro do que os bloqueios de sites de pornografia e conteúdo erótico.

Em comparação com os demais países listados na pesquisa, a percentagem de alertas é três vezes maior que a média mundial (15,67%).

As estatísticas mostram também as crianças brasileiras têm bom índice de conhecimento técnico, pois 2% dos alertas são provenientes de tentativas de acesso a servidores de proxy anônimos, categoria que aparece em quarto lugar.

MALWARE
O levantamento feito pela Kaspersky Security Network (KSN) – rede que oferece proteção na nuvem em tempo real aos usuários -, mostrou que mais de 20% dos links maliciosos estão hospedados em redes sociais, passando a serem mais perigosos que sites de pornografia e conteúdo erótico.

As estatísticas foram geradas com base nos alertas de bloqueio da ferramenta Parental Control – função que é acionada pelos pais para evitar que filhos acessem conteúdos perigosos ou impróprios.

Quando selecionada, oito tipos de sites são automaticamente bloqueados: pornografia; download de software ilegais, drogas, violência, armas, jogos de azar e páginas com palavrões e de servidores de proxy anônimos.

As opções “redes sociais” e “compras online”, que são opcionais no sistema, aparecem na lista das 10 categorias mais bloqueadas pela ferramenta, em segundo (15,67%) e em nono (1,24%), respectivamente.