REGISTRO

Solução do PTI recebe certificado do INPI

Ferramenta oferece um módulo de detecção de ataques hackers em rede.

14 de março de 2024 - 08:08
O software é de autoria de Amin Mhamad Ismail, aluno da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Foto: LinkedIn

O software é de autoria de Amin Mhamad Ismail, aluno da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Foto: LinkedIn

O Centro de Competência de Segurança Cibernética (SC.DT) do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), ligado à usina hidrelétrica brasileira, acaba de receber um Certificado de Registro de Programa de Computador, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

A solução que recebeu o registro foi o software RivIA, que oferece aos usuários e técnicos da área cibernética um módulo de detecção de ataques hackers em rede, utilizando inteligência artificial e tecnologia de aprendizado de máquina para detectar atividades maliciosas.

O software é de autoria de Amin Mhamad Ismail, aluno da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), do professor Renato Bosnin Machado e do analista em cibersegurança do PTI, Rafael Menezes Barboza.

Desenvolvido majoritariamente na linguagem Python e utilizando bibliotecas de código aberto, o RivIA teve início com uma bolsa de Iniciação Tecnológica (ITI), focada no estudo de métodos e ferramentas para a detecção de anomalias e ataques cibernéticos.

“O software contribui diretamente com o contexto de segurança cibernética, pois atua no monitoramento de computadores em redes e permite trazer visibilidade e agilidade para equipes de segurança na identificação de ataques”, explica Barboza, que também atuou como supervisor do projeto.

Instalado em uma área de 75,54 hectares, o PTI foi fundado em 2003 e é um espaço que reúne centros e laboratórios de pesquisa, instituições de ensino e empresas. 

Em 2022, o faturamento das 76 empresas incubadas bateu em R$ 112 milhões. O parque está em expansão: em 2019, só 16 negócios estavam instalados no local.