Unimed Recife III digitaliza prontuário com MV

O Recife vai ganhar, este mês, o primeiro hospital privado com prontuários dos pacientes totalmente digitais: o Unimed Recife III.

O projeto se baseia no sistema de gestão de saúde Soul MV, que dispensa a utilização de papel nos registros de procedimentos médicos e assistenciais.

No lugar de formulários em papel, os profissionais utilizam leitores biométricos, que mandam informações diretamente para os computadores, de onde tudo é acessado e gerido.

01 de novembro de 2011 - 14:21

O Recife vai ganhar, este mês, o primeiro hospital privado com prontuários dos pacientes totalmente digitais: o Unimed Recife III.

O projeto se baseia no sistema de gestão de saúde Soul MV, que dispensa a utilização de papel nos registros de procedimentos médicos e assistenciais.

No lugar de formulários em papel, os profissionais utilizam leitores biométricos, que mandam informações diretamente para os computadores, de onde tudo é acessado e gerido.

“As prescrições serão feitas no sistema de Prontuário Eletrônico da MV. Para se identificar, cada médico contará com um cartão pessoal com chip, que funcionará como assinatura eletrônica”, explica Paulo Magnus, presidente da MV.  

O software da empresa gaúcha é certificado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde para utilização sem papel.

Conforme Magnus, a solução permite centralizar o armazenamento de todos os dados de pacientes em um mesmo lugar, o que facilita o acesso, além de fornecer um histórico de quem realizou todas as ações relacionadas a cada caso, o que aumenta a segurança tanto para os pacientes quanto para os médicos e os funcionários administrativos dos hospitais.

A MV é, segundo dados próprios, a sexta maior empresa de software do país.

Fundada em Porto Alegre, a companhia tem sede em Recife e fábrica de software em Passo Fundo, além de unidades em Belo Horizonte, Fortaleza, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo.

No ano passado, a empresa expandiu sua carteira de clientes em 60 novos contratos, passando sua base de ativos para 500 nomes, o que traduzido em usuários passa dos 200 mil profissionais e totaliza um grupo que passa dos R$ 10 bilhões em faturamento/ano.

Também em 2010, a empresa gaúcha ampliou o faturamento em 20% sobre os cerca de R$ 70 milhões obtidos em 2009.

Já para este ano, o plano é crescer 50%.