Pé de laranja. Foto: Depositphotos.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) quer combater as contas bancárias usadas por criminosos para receber dinheiro de golpes na Internet.
A entidade acaba de anunciar uma série de diretrizes mínimas para que associados identifiquem contas que estejam ligadas a atividades ilícitas, com a adesão de 25 bancos, principalmente os maiores do país.
Entre as os bancos digitais e fintechs, com os quais a Febraban costuma ter atritos, a adesão foi bem menor.
As medidas preveem o bloqueio de movimentações suspeitas, além do encerramento de contas laranja (abertas ilegalmente com consentimento do titular) ou frias (também uma abertura ilícita, mas sem o conhecimento do titular).
Também estão na mira as pertencentes a empresas de apostas online que estão irregulares.
Os critérios para essas ações, no entanto, ficarão a cargo de cada banco e, uma vez concretizadas, deverão ser reportadas ao Banco Central (BC). Cabe à Febraban supervisionar o processo, pedindo reportes e comprovantes dos encerramentos das contas ilícitas a qualquer momento.
Embarcaram na iniciativa os maiores bancos do país, incluindo Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Nos digitais, a adesão foi menor, incluindo apenas BMG, Original, Pan e Fibra.
Também participam uma série de bancos de nicho e regionais, como ABC Brasil, Daycoval, Banpará, Banrisul, BNB, BRB, Banco Toyota, Banco Volkswagen, Banco Votorantim, Banco Mercantil, Sicredi, Citibank, J.P. Morgan e Bank of China (Brasil).
