
Foto: Depositphotos
O Google anunciou, na última semana, um investimento de US$ 850 milhões (R$ 4,7 bilhões) no Uruguai para a construção de seu segundo data center na América Latina.
O primeiro foi construído em 2015, em Quilicura, perto de Santiago, no Chile, e desta vez, a cidade escolhida foi Canelones, uma pequena cidade a 50 quilômetros de distância de Montevidéu, no Uruguai.
A nova instalação será utilizada para dar suporte a produtos do Google, como a ferramenta de busca, YouTube, Maps e Workspace (que inclui ferramentas como Gmail, Docs e Sheets).
Preocupados com as secas que ocorrem no Uruguai, o uso de água colocou o projeto em xeque, pois seriam utilizados até 7,6 milhões de litros por dia.
A empresa mudou seus planos para usar um sistema de resfriamento de ar e decidiu pela construção do centro de dados.
A big tech adquiriu um terreno de 30 hectares na zona franca uruguaia, conhecida como Parque de Las Ciencias, e informou em um comunicado que o novo data center trará maior conectividade para a região, ajudará a impulsionar o desenvolvimento de governos, empresas e comunidades, além de melhorar o acesso à demanda por inteligência artificial.
A gigante americana pretende também colaborar com universidades do Uruguai, com o objetivo de estimular conteúdos tecnológicos em cursos oferecidos na Universidade Tecnológica (UTEC) e na Universidade de Montevidéu (UM).
“Esperamos que nosso novo data center em Canelones seja uma contribuição significativa para o desenvolvimento profissional e tecnológico do Uruguai e de toda a região”, afirma Eduardo López, presidente do Google Cloud para a América Latina.
Atualmente, o Google tem 28 data centers em 11 países. A big tech também trabalha com seu cabo submarino, denominado Firmina, para conectar Myrtle Beach, na Carolina do Sul, a Las Toninas, na Argentina; Praia Grande, no Brasil; e Punta del Este, no Uruguai.
Além de Chile e Uruguai, o Google opera a Google Cloud em São Paulo e oferece serviços de storage, networking, big data e computação.