
Carlos Pulici, vice-presidente de operações da Simpress.
A Simpress investiu R$ 2,5 milhões para abrir um novo centro de serviços em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, dobrando sua capacidade de customização de equipamentos.
O chamado Simpress Service Center II tem 5,5 mil metros quadrados e está preparado para configurar 1,7 mil dispositivos novos ou usados por dia.
O novo local fica do lado do Simpress Service Center I, um local de 3,7 mil onde a partir de agora será feita apenas a revisão de equipamentos, com uma capacidade de 300 por dia.
Os dois centros são centrais para o modelo de negócio da Simpress, que em 90% dos casos entrega os equipamentos alugados pelos clientes já customizados segundo as exigências de cada empresa.
Outra demanda vem do próprio ciclo do negócio: os equipamentos cujo tempo de contrato acabou voltam para a empresa para serem “remanufaturados” e alocados em outro cliente.
O número de equipamentos usados em contratos de outsourcing (a Simpress prefere falar em “sustentáveis”) teve um aumento de 87,6% no ano passado, passando de 8,9 mil unidades em 2023 para 16,7 mil em 2024.
A expectativa é um novo salto de 65% no volume de “expedições sustentáveis” em 2025.
Esse crescimento acelerado motivou a implantação do SSC II, que agora concentra a personalização e o envio de equipamentos sustentáveis e também novos.
“A melhor destinação para um aparelho é ele voltar para uso. A sustentabilidade e a circularidade são pilares essenciais para nós. Além de reduzir o impacto ambiental, prolongamos a vida útil dos dispositivos e proporcionamos um modelo mais eficiente para os clientes”, afirma Carlos Pulici, vice-presidente de operações da Simpress.
Situada do lado da Castello Branco (SP-280) e o Rodoanel, Santana de Parnaíba é um hub logístico importante, e o novo centro da Simpress vai servir também para fazer o estoque de notebooks, desktops, smartphones e tablets.
Serão ao todo 4 mil pallets para armazenamento, que podem receber 120 mil dispositivos.
A Simpress fechou o primeiro semestre do ano com uma receita bruta total de R$ 890 milhões, uma alta de 12% frente aos resultados do mesmo período de 2024, ano no qual a empresa teve uma receita recorde de mais de R$ 1,7 bilhão.
A Simpress possui hoje mais de 700 mil dispositivos sob gestão em empresas clientes em todo o país (como Cobasi, Yamaha, Hermes Pardini, Dasa, Harald e Havan).
O resultado é explicado em parte por uma decisão tomada na hora certa.
A Simpress atuava tradicional com outsourcing de impressão, mas decidiu entrar no mercado de PCs e notebooks em 2020, um pouco antes de estourar a pandemia - e, por tabela, a demanda por equipamentos para funcionários poderem trabalhar em casa.
O outsourcing de PCs e notebooks foi neste primeiro semestre do ano o principal motor de crescimento da empresa.