ELETRÔNICOS

Trocafone compra Grupo PLL por R$ 125 mi

Com a aquisição, a empresa alcança um volume de 500 mil reparos de smartphones por ano.

21 de outubro de 2022 - 11:29
Para este ano, a projeção de receita bruta da Trocafone é de R$ 500 milhões. Foto: Divulgação

Para este ano, a projeção de receita bruta da Trocafone é de R$ 500 milhões. Foto: Divulgação

A Trocafone, startup especializada na compra e venda de smartphones e tablets seminovos no Brasil e América Latina, comprou o Grupo PLL, uma empresa que presta serviço de pós-venda para seguradoras, varejo e operadoras de celular, por R$ 125 milhões.

Fundado em 2005, o Grupo PLL conta com uma loja em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, e possui mais de 600 funcionários.

A companhia atende os principais fabricantes de celulares tanto em garantia quanto em orçamento, com todas as assistências técnicas sendo certificadas e autorizadas pelos fabricantes.

Os dois negócios são complementares porque boa parte do trabalho da Trocafone é preparar os aparelhos adquiridos para a revenda. 

Segundo a empresa, com a compra, a Trocafone se consolida como o maior e mais avançado centro de reparos de smartphone da América Latina, com um volume de 500 mil unidades por ano.

Para este ano, a projeção de receita bruta é de R$ 500 milhões, registrando um crescimento de 40% em relação ao ano anterior.

Com a aquisição, a Trocafone contratou Rafael Steinhauser como presidente do conselho. 

O executivo possui cerca de 40 anos de experiência na indústria de tecnologia na Europa e América Latina, sendo membro do conselho executivo da Semantix e cofundador e presidente da Alpha Capital Acquisition Company.

Fundada no Brasil em 2014 pelos empresários argentinos Guille Freire e Guille Arslanian, a Trocafone já vendeu cerca de 2 milhões de aparelhos seminovos. 

O negócio consiste em revender os smartphones usados com desconto entre 35% e 40% do valor original, com compra e venda através do site da companhia ou de varejistas parceiros — como Casas Bahia, Americanas.com, Ponto Frio, Magalu, Samsung, Fast Shop e Vivo. 

Em 2020, a startup recebeu um aporte de R$ 30 milhões em sua sétima rodada de investimentos, que contou com os fundos Barn Investimentos, Bulb Capital e Wayra.