
Amaggi faturou R$ 38 bilhões em 2021. Foto: Divulgação.
A Amaggi, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro, fechou um contrato com a Rimini para tecnologia SAP que poderia ser chamado de “porteira fechada”.
A Rimini assumiu o suporte ao sistema de gestão ECC da Amaggi, além do serviço de gerenciamento de aplicações (AMS, na sigla em inglês), o monitoramento do ambiente SAP e as adequações relativas aos requisitos fiscais, jurídicos e regulatórios.
Com o projeto, a Amaggi posterga uma eventual migração para o S/4 Hana, a nova versão do ERP da SAP, e alivia a carga interna de trabalho da equipe de TI da empresa.
Isso porque antes a parte da AMS, que engloba tanto o suporte funcional como o Basis, que é o suporte da camada técnica que gerencia toda a infraestrutura da aplicação SAP, era feito internamente, pela equipe da Amaggi.
“A solução para esse entrave, que seria de médio prazo, era contratar mais profissionais a ponto de quase dobrar a equipe de tamanho - o que demandaria tempo e custos. Outro impeditivo é a grande dificuldade de encontrar talentos no mercado de tecnologia”, afirma Wagner Biasi, gerente de TI e Serviços Compartilhados na Amaggi.
De acordo com Biasi, o objetivo é “direcionar tempo aos negócios, e não para a operação de retaguarda de TI”.
Em 2021 recebeu um aporte de US$ 209,5 milhões da International Finance Corporation (IFC) e dos bancos Rabobank e Santander para investir na ampliação de sua produção de algodão em Mato Grosso, que agora é 100% rastreável.
A Amaggi é uma gigante, com um faturamento de R$ 38 bilhões e lucro de R$ 1,4 bilhão em 2021.
A empresa atua na produção agrícola de soja, milho, algodão e fertilizantes, na comercialização de grãos e insumos agrícolas, na logística em larga escala para escoamento nacional e internacional de grãos, e na geração e comercialização de energia elétrica.