Brasil vai medir carência de profissionais de TI

O governo brasileiro quer medir o grau de carência de profissionais de TI no país.

Quem encarará a tarefa é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), que deverá realizar um censo dos profissionais de tecnologia. Ainda não há previsão de quando os trabalhos serão iniciados.

A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).

31 de janeiro de 2011 - 16:48
Brasil vai medir carência de profissionais de TI

O governo brasileiro quer medir o grau de carência de profissionais de TI no país.

Quem encarará a tarefa é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), que deverá realizar um censo dos profissionais de tecnologia. Ainda não há previsão de quando os trabalhos serão iniciados.

A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).

De acordo com o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, o censo é essencial para que um “apagão” de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo.

“Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura”, ressaltou ele.

Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. Numa segunda etapa, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação.

O presidente do Confea, no entanto, admitiu que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato.

A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo.

Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.