Ex-Deloitte é novo CFO da Avantia

A Avantia, especializada em soluções de tecnologia para a área de segurança, análise inteligente de vídeo e infra de TI, anunciou a chegada de David Holanda, que assume como o novo Chief Financial Officer (CFO) da companhia.

A troca de comando acontece logo após a Avantia receber um investimento avaliado em até R$ 150 milhões por meio do fundo V da gestora de private equity Crescera Capital neste ano.

O profissional vem de uma jornada de 15 anos na Deloitte, onde começou em Recife como analista de negócios.

Ao longo do tempo, foi promovido a consultor sênior, gerente, diretor e, mais recentemente, sócio.

Em outros momentos, passou pelo Grupo Cornélio Brennand, como analista financeiro, e pela Mapfre Brasil, como estagiário.

Graduado em administração pela Faculdade Integrada do Recife, Holanda possui especializações em M&A e finanças por instituições como Insper e Ibmec.

Nesta nova etapa, o profissional será responsável pela área financeira de todas as empresas do grupo.

“Estou feliz e entusiasmado em me juntar ao time Avantia neste momento importante para a companhia. Meu objetivo como CFO é fortalecer ainda mais a operação e estratégia administrativa-financeira da empresa, fomentando o plano de expansão, a governança e a nossa capacidade de inovação. Estamos engajados na expansão das nossas soluções de inteligência artificial para continuar oferecendo segurança e eficiência aos nossos clientes.", declara Holanda.

No mercado desde 1998 e criada por Sílvio Aragão (CEO), a Avantia desenvolve e implementa soluções tecnológicas para mais de 200 clientes, como Azul, Gerdau, MRV e McDonald’s.

Hoje, a empresa que possui um modelo de negócios de Software as a Service (Saas) possui 400 funcionários, mais de 800 projetos concluídos e mais de 10 mil câmeras instaladas por todo o Brasil.

Sua tecnologia realiza a detecção ativa de problemas de segurança, identificando invasões prediais, pessoas armadas e disparos de tiro, por exemplo.

Logo em seguida, o acontecido é comunicado de forma imediata a uma central, sem interferência humana. Depois disso, um funcionário alerta a equipe de segurança do cliente ou a polícia sobre o fato.

Apenas no ano passado, a empresa faturou R$ 130 milhões, com expectativa de chegar a R$ 200 milhões neste ano.