Gartner projeta cenários para o futuro da IA. Foto: Depositphotos.
O Gartner acaba de criar um novo quadrante sobre uso de inteligência artificial, imperdível para fãs de previsões sobre tecnologia ou pessoas que precisam encher linguiça sobre IA em reuniões (eu sei que vocês estão aí).
Indo direto ao assunto: o Gartner avalia que existem quatro cenários para uso em IA nas empresas no futuro, variando na quantidade de funcionários e o trabalho que eles fazem, segundo o quadro baixo:
O primeiro quadro representa empresas que terão menos funcionários, fazendo apenas as tarefas que a IA não consegue fazer. Um caso típico, na visão do Gartner, é a área de atendimento ao cliente.
O segundo quadro são empresas “AI first”, negócios autônomos nos quais poucos funcionários efetivamente colocam a mão na massa.
Uma terceira constelação seriam empresas com muitos funcionários, usando IA para “trabalhar melhor e fazer mais”. Na visão do Gartner, é assim que a Inteligência Artificial “se parece no dia a dia”.
Por fim, outra possibilidade são empresas com muitos funcionários combinando suas habilidades com IA, em modelos de negócios ainda não existentes, como por exemplo, “medicina personalizada”.
O Gartner prevê que a partir de 2028 ou 2029 haverá um “caos no mercado de trabalho”, gerado pela necessidade de “reconfigurar, redesenhar, fragmentar e fundir” mais de 32 milhões de empregos por ano.
“Os líderes executivos devem planejar seus investimentos e metas em IA para antecipar e gerenciar essas mudanças. Eles precisam decidir seu destino: se vão buscar designs que priorizam o ser humano, enfatizando o apoio às pessoas em seu trabalho, ou selecionar designs que priorizam a Inteligência Artificial, com o objetivo de maximizar a eficiência, contando com a IA para realizar tarefas”, afirma Helen Poitevin, vice-presidente analista emérita do Gartner.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário