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Cortes afetaram funcionários do mundo todo (Foto: Depositphotos)
A Google confirmou a demissão de “centenas” de funcionários em ao menos quatro de suas divisões no mundo todo. A quantidade exata de pessoas afetadas, entretanto, não foi revelada.
Segundo a Forbes, as áreas impactadas incluem a equipe principal de engenharia da empresa, bem como as divisões de realidade aumentada, do Google Assistant (competidor direto da Alexa e da Siri) e de hardware (que produz o celular Pixel e o smartwatch FitBit).
Nesta última, foram desligados James Park e Eric Friedman, cofundadores da FitBit, comprada pela Google por US$ 2,1 bilhões em 2021.
Já os cortes no setor do Google Assistant fazem parte de um plano de reestruturação que visa implementar uma tecnologia de inteligência artificial mais recente ao serviço.
Um porta-voz da big tech disse à Forbes que as demissões são parte de mudanças organizacionais da empresa, em busca de “se tornar mais eficiente e trabalhar melhor, bem como para alinhar seus recursos de acordo com suas maiores prioridades de produtos”.
Como de praxe, a companhia afirma que irá apoiar os funcionários impactados enquanto procuram novos cargos na própria Google e em outras empregadoras.
De acordo com o site Semafor, a Google já vinha fazendo cortes periódicos ao longo do último ano, em especial em suas divisões de notícias e recrutamento, mas não havia feito uma onda de demissões tão ampla desde janeiro de 2023, quando desligou 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho na época.
Na nova leva, a empresa segue os passos da Amazon, que, já no início de 2024, anunciou planos de cortar centenas de cargos nas divisões do Prime Video e da MGM Studios.
Recentemente, a Twitch, plataforma de live streaming da Amazon, também anunciou o corte de 35% de sua equipe (cerca de 500 funcionários), alegando não ter alcançado o lucro esperado.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário