Ana Paula Miranda, diretora de sustentabilidade e futuro da Emtel (Foto: Divulgação)
O Grupo Emtel, especializado em locação de frota, logística e transporte, está usando tecnologia da Deep, uma startup de São José dos Campos, no interior de São Paulo, que possui aliança comercial com a Totvs, para fortalecer sua estratégia de sustentabilidade.
A solução foi totalmente integrada ao ERP da Totvs já utilizado pela empresa, para automatizar e qualificar o inventário de emissões de gases de efeito estufa da organização.
“A adoção da plataforma transformou nossa operação. O processo de inventário de emissões, que antes era manual e levava três meses, hoje é consolidado em apenas uma semana, uma redução de 92% no tempo. Esse salto de produtividade nos deu agilidade, confiabilidade para a tomada de decisão e mais qualidade nas informações que reportamos aos nossos clientes”, afirma Ana Paula Miranda, diretora de sustentabilidade e futuro da Emtel.
Além disso, a companhia relata que a solução eliminou a complexidade e os erros do processo, liberando sua equipe de tarefas operacionais repetitivas para se dedicar à análise estratégica e elevar a maturidade da gestão ESG do negócio.
Nesta linha, a ferramenta também simplificou a elaboração do relato de sustentabilidade, garantindo informações rápidas, completas e auditáveis.
O principal benefício, segundo Miranda, é a combinação de automatização com inteligência de dados, que trouxe mais velocidade e segurança para a gestão.
Fundado em 1993 em Minas Gerais, o Grupo Emtel se consolidou e hoje tem atuação em todo o território nacional.
Com o propósito de oferecer mobilidade corporativa que integra eficiência, segurança e sustentabilidade, a empresa atende a diversos segmentos, como indústria, construção civil e mineração, sempre pautada pela melhoria contínua e pela inovação.
Já a Deep ESG foi fundada em 2020 e atende cerca de 100 clientes. Em dezembro de 2023, a startup captou R$ 22 milhões em uma rodada Série A, com participação de investidores como o fundo da Totvs, o CV iDEXO e os bancos Vibra e BV.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário