
Luis Lombardi. Foto: Divulgação
Luis Lombardi, ex-country manager da MicroStrategy na Argentina, acaba de assumir o comando da multinacional de soluções de Business Intelligence na América Latina.
A nova posição inclui o Brasil, onde a Microstrategy não tem mais um country manager desde 2020.
O comando da operação brasileira estava desde então nas mãos de Diego Keller, um executivo baseado em Miami que comandava os negócios na América Latina.
Keller está assumindo agora a posição de vice-presidente da MicroStrategy para a América do Norte.
Lombardi está há três anos na Microstrategy, tendo vindo da Oracle, onde era diretor de vendas regionais.
O executivo está na terceira passagem pela Microstrategy, onde já havia atuado nas áreas de vendas entre 1999 e 2005 e 2012 e 2013.
Em nota, a Microstrategy afirma que a gestão de Lombardi na Argentina levou o país a ser “um dos destaques em vendas na região”.
A Microstrategy está há mais de duas décadas no Brasil, onde tem clientes importantes como Assaí, Banco Bmg, Centauro, Banco Carrefour e Unimed-Rio.
Fundada em 1989, a MicroStrategy faz parte da primeira geração de empresas de Business Intelligence, junto com Business Objects e Cognos.
Mas, enquanto a Cognos e a Business Objects foram compradas por IBM e SAP, a MicroStrategy seguiu uma empresa independente.
Nos últimos anos, a MicroStrategy não vai muito bem. A receita teve um pico de US$ 580 milhões em 2014 e tem girado nessa faixa desde então, tendo ficado em US$ 511 milhões em 2021, no que foi o melhor resultado em cinco anos.
De uns tempos para cá, a Microstrategy tem chamado mais a atenção pela sua aposta forte em criptomoedas.
Ainda em março, a empresa tomou um empréstimo de US$ 205 milhões para comprar bitcoins, chegando a uma posição total de US$ 3,8 bilhões.