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Romildo Toledo Filho, novo diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ (Foto: LinkedIn)
Romildo Toledo Filho, professor do curso de engenharia civil da UFRJ, foi nomeado como o novo diretor executivo do parque tecnológico da federal carioca.
Atualmente, o acadêmico também atua como head do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (Numats) da UFRJ.
Há mais de 40 anos na universidade, no passado, Toledo Filho foi ainda diretor geral e vice-diretor geral do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).
Além disso, o profissional é coordenador executivo do Centro Brasil-China de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis, uma parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China; membro do INBAR Bamboo Construction Task Force; vice-presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais; e membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE).
Já no início de sua carreira, foi professor na Universidade Federal da Paraíba por pouco mais de uma década.
Mestre e doutor em engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o profissional que é pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, sucede a Vicente Ferreira, que ocupava o cargo desde 2019.
Em sua nova posição, o professor deve conduzir o relacionamento entre empresas, a universidade e demais agentes de inovação e empreendedorismo.
Segundo Toledo Filho, o Parque Tecnológico da UFRJ tem grande importância para o contexto da inovação no Brasil.
“São diversas áreas do conhecimento que temos aqui e que precisam ser transformadas em empreendedorismo e inovação para benefício da sociedade brasileira. O Parque tem o papel central de transformar esse conhecimento em bem-estar”, afirma.
Agora, sob sua direção, a iniciativa pretende focar na diversificação da atração de empresas do Parque.
“Espero que a gente possa ter no Parque empresas ligadas a transição energética, a descarbonização e tecnologias verdes em geral, serviços da saúde e engenharia da saúde, cidades inteligentes, tecnologia da informação, inteligência artificial, agroindústria, economia azul, fintechs e setor de comércio digital. São áreas muito importantes que precisam de muita ação e novos empreendimentos. São áreas que o Parque deve priorizar no futuro”, revela.
Outra prioridade, será gerar empregos tecnológicos e de qualidade para mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos.
“Atualmente não existe espaço apenas na academia. O Brasil forma um número de mestres e doutores que os Institutos de Ciência e Tecnologia não conseguem acomodar. Precisamos que essas pessoas encontrem um ambiente para desenvolver soluções e usar as competências que foram aprendidas”, explica.
Inaugurado em 2003, o Parque Tecnológico da UFRJ é um ambiente de inovação dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
São duas décadas gerando conexões que potencializam a transformação do conhecimento em inovação, fortalecendo e contribuindo para o desenvolvimento econômico do Brasil.
O espaço conecta empresas de diversos setores com a universidade com o objetivo de solucionar desafios tecnológicos e impulsionar a inovação no país.
Ao todo, fazem parte do ecossistema mais de 30 empresas, entre residentes e associadas, entre elas Ambev, Halliburton, L'Óreal, Petrobras, Senai Cetiqt, Siemens e Technip.