Nuno Oliveira, novo CTO global, e Juliano Souza, novo diretor executivo de arquitetura e tecnologia. Foto: Divulgação
A Qintess, uma das maiores integradoras de tecnologia do país, contratou Juliano Souza como seu novo diretor executivo de arquitetura e tecnologia na operação da empresa em Lisboa.
Baseado em Portugal desde 2021, Souza vem de uma passagem de dois anos na Neon Labs, uma fintech especializada em blockchain, onde atuou como devops e gerenciador de nuvem.
Ainda no país, trabalhou na Flipkick, uma startup de tecnologia para nuvem, como Chief Technology Officer (CTO).
No Brasil, o executivo passou pela Zak, uma startup de software de gestão para restaurantes, e pelas fintechs Bit Capital e pela Atlas Quantum como head de tecnologia da informação.
Souza conta com 23 anos de experiência profissional e começou a carreira em empresas do setor financeiro como AIG, como coordenador de infraestrutura e gerente regional de entrega de soluções de TI, e BM&FBOVESPA, como analista sênior de infraestrutura e analista consultor de infraestrutura.
Na Qintess, Souza irá atuar prioritariamente na definição de estratégias tecnológicas para mercados globais.
Além do brasileiro, a empresa também contratou Nuno Oliveira, um executivo português de peso, como seu novo CTO global.
Em sua carreira, Oliveira passou duas vezes pela Capgemini. Na primeira, atuou como gerente em uma passagem de oito anos, sendo responsável pela criação de serviços e ofertas até a entrega de soluções complexas, gerenciando contas de clientes e P&L.
Como CTO global da Qintess, a atuação do executivo será estratégica na expansão dos negócios da empresa em diversos mercados.
Assim como Souza, Oliveira ficará baseado em Lisboa. Os executivos atuarão globalmente em todas as operações da Qintess.
“Estamos muito focados em expandir nossas operações para os mercados internacionais. Ter na nossa equipe dois renomados executivos com ampla experiência internacional será fundamental para atingirmos nossos objetivos. Essa expansão possibilitará também o crescimento da nossa operação no Brasil e América Latina”, afirma Nana Baffour, CEO, Chairman & Chief Culture Officer da Qintess.
O nome Qintess é relativamente novo, tendo sido adotado no final de 2019. Mas as empresas que deram origem à organização são todas conhecidas no mercado de TI.
O começo da história está em 2011, quando um grupo investidores liderados pelo americano Nana Baffour comprou a Cimcorp, então uma das grandes integradoras de tecnologia do país.
Em 2014, a Cimcorp comprou os negócios das empresas Damovo, Getronics e Sopho no Brasil.
A grande tacada veio em 2019, quando a Cimcorp comprou a Resource, outra grande integradora de TI.
Ao contrário da Cimcorp, cujos anos dourados ficaram mais para o começo do milênio, em 2000, a Resource fechou 2018 com um faturamento de R$ 470 milhões, um crescimento de 20% em relação a 2017.
Já sob o nome Qintess, a empresa fez mais algumas aquisições, como a CSC Brasil, uma companhia que está entre as maiores especialistas no assunto análise de dados e Business Intelligence do país.
Com aproximadamente 3 mil funcionários, a empresa possui operações no Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal.
Mariana Murara
Jornalista no Baguete Diário