
Valeu pela ajuda no meu bolão! Foto: Lucas Figueiredo/CBF.
Sexta-feira, a poucas horas do início da Copa do Mundo. Um momento ideal para preencher as tabelas do bolão, enquanto se finge trabalhar.
O problema é que preencher tantas tabelas traz consigo mesmo muito trabalho. Que tal usar tecnologia de inteligência artificial de algumas empresas do país para agilizar a tarefa? De nada, estamos aqui para isso.
Comecemos pelos palpites do DataLab do Serasa Experian. Os especialistas em dados de um dos maiores avaliadores de crédito do país foram direto ao ponto. Quem será o campeão?
Segundo o estudo, feito com dados das últimas três copas do mundo, o Brasil, com 20,9% de chances de levar o caneco.
Logo atrás vem a Argentina, com 14,3%, a França, com 11,4%, a Espanha, com 9% e a Alemanha, com 3,4% (a Alemanha pinta como azarão no estudo, com 31% de chances e não passar da fase de grupos, o que seria um desastre).
O Brasil tem 97,4% de chances de chegar nas oitavas, 79,3% de chegar nas quartas, 53.4% de chegar na semi, 33,4% de chegar na final.
“Por meio de métodos de sistemas de recomendação, muito semelhantes às plataformas de streaming, por exemplo, usa para recomendar um filme a um usuário, montamos um sistema de machine learning que prevê, probabilisticamente, o resultado de cada partida entre dois países”, explica o diretor do DataLab da Serasa Experian, Olivier Devaux.
A XP também colocou alguns analistas na tarefa, obtendo resultados menos otimistas, pelo menos do ponto de vista brasileiro (o estudo da XP entra em muitos mais detalhe, incluindo estudos grupo a grupo e comparações com agregados dos sites de apostas).
Segundo a corretora, uma das maiores do país, o Brasil tem 87,9% de chances de chegar nas oitavas, 59,3% de chegar nas quartas, 29,8% de chegar na semi, 15,4% de chegar na final.
Para a XP, a Holanda é a seleção com a maior chance de chegar na final, com 18,8%, seguido de perto pela Argentina, com 18,4%.
Um candidato a finalista chamativo é a Inglaterra, com 15.7%, o que é interessante, tendo em conta que a Inglaterra só jogou uma final na história do torneio, em 1966. quando foi campeã.
O modelo aprendeu a relação entre esses dados e o resultado triplo (vitória, derrota ou empate) a partir de dados de 820 partidas diferentes extraídas do Sofascore, incluindo torneios anteriores, eliminatórias e amistosos. Também foram usados modelos dos rankings históricos FIFA e Elo.