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Rio: Olimpíadas com fluxo de dados 95% maior


28 de agosto de 2012 - 17:46
Bolt procurando sinal de 3G em Londres. Ou não. Foto: flickr.com/photos/brightblightcafe

Bolt procurando sinal de 3G em Londres. Ou não. Foto: flickr.com/photos/brightblightcafe

Cimento e operários não são o bastante. Um estudo divulgado nesta terça, 28, alertou que o Brasil terá que correr para atender às demandas de tráfego de dados previstas para os Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo aponta o estudo, as Olimpíadas no Rio de Janeiro terão que aumentar a capacidade de tráfego de dados em cerca de 95%, em relação ao que foi oferecido em Londres.

O crescimento de 70% no acesso à banda larga móvel no último trimestre é um dos números que levantam a questão sobre como o Brasil precisa se preparar para o tráfego de dados em eventos de grande porte, como a Copa do Mundo e Olimpiadas.

A British Telecom foi a principal operadora durante o evento esportivo em Londres, mas contou com a parceria de outras operadoras da região.

A infraestrutura contou com instalação de fibra ótica na região do parque olímpico e atendeu mais de 2.8 mil apartamentos, além do investimento em um hotel BTS, para concentrar todos os equipamentos, sites temporários e rede Wi-Fi com 4 mil hotspots em rodovias, aeroportos, parque olímpico e 80 estações de metrô.

Mesmo assim, como todos os investimentos, a infraestrutura londrina ainda deixou a desejar, com problemas nos streamings de vídeo e outras funcionalidades que exigem maior velocidade no tráfego.

Para o presidente da Teleco, Eduardo Tude, o investimento em novas faixas de frequencia, wi-fi e a cooperação das operadoras são fundamentais para o sucesso. "As operadoras devem compartilhar infraestrutura se quiserem oferecer experiência aos usuários e reduzir custos em até 40%", destaca.