.png?w=730)
A plicativo já registrou 750 árvores cadastradas (Foto: Depositphotos)
São Paulo acaba de ganhar um “Pokemon de Árvore”, um aplicativo que usa gamificação para mapear a arborização urbana da capital paulista através de um jogo que mescla o mundo físico e digital.
O app Avant Garten foi desenvolvido pela Loomi, uma startup pernambucana, e bancado pela BRQ, uma das maiores empresas brasileiras de desenvolvimento de software, por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais (Promac), da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
A ideia é que os usuários “capturem” as árvores mapeadas na cidade de modo similar ao que acontece nos famosos jogos do Pokémon, por exemplo, a fim de promover o engajamento com questões ambientais.
Como consequência, a interação contribui para a ampliação da base de dados de arborização de São Paulo para ajudar na manutenção e preservação das áreas verdes.
Desde seu lançamento, o aplicativo já registrou 750 árvores cadastradas e mais de mil usuários ativos.
Hoje, a cidade de São Paulo possui mais de 16 mil hectares de área verde, equivalente ao tamanho de 15.500 campos de futebol.
“O Avant Garden nasce da necessidade de aproximar a população do meio ambiente. Queremos que as pessoas vejam a cidade com outros olhos, entendendo o valor de cada árvore e contribuindo ativamente para sua preservação”, comenta Paulo Hartmann, CEO e fundador do Avant Garden.
Sediada em Recife, a Loomi foi fundada em 2020 por ex-alunos da Universidade Federal de Pernambuco.
A companhia também possui operações em São Paulo, na Europa e nos Estados Unidos e desenvolve tecnologias para clientes como Nestlé, Riachuelo, MyCar, Siemens, Sanofi, Suvinil, Ânima, Itaú e Grupo Zelo.
Fundada em 1993, a BRQ tem 3 mil funcionários e atende 150 clientes em oito países. Na lista, estão nomes de peso como Itaú, Vivo, Renault, Grupo Pão de Açúcar e Ambev.