ENTREGAS

Sequoia e Move3 unem operações

Nova empresa perderá apenas para os Correios em número de cidades atendidas.

02 de janeiro de 2024 - 10:48
A nova companhia terá receita líquida de mais de R$ 2,4 bilhões. Foto: Divulgação

A nova companhia terá receita líquida de mais de R$ 2,4 bilhões. Foto: Divulgação

A Sequoia, companhia focada em entregas expressas e soluções de logística reversa, e a Move3, que realiza serviços de distribuição e entregas, anunciaram a fusão das duas empresas.

Segundo o NeoFeed, a Sequoia terá 60% do novo negócio e a Move3 ficará com os 40% restantes. A transação, feita por meio de uma troca de ações, ainda deve passar pela aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sediada em São Paulo, a Sequoia faz logística integrada, fornecendo serviços de armazenagem, execução e transportes para mais de 4 mil clientes. A empresa é controlada pelo fundo americano Warburg Pincus desde 2014. 

Atualmente, conta com mais de 14 mil motoristas parceiros, 7 mil funcionários e 447 bases operacionais, registrando mais de 71,7 milhões de pedidos entregues.

Já a Move3 está no mercado há mais de 30 anos, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A empresa opera em um espaço de mais de 40 mil metros quadrados e é dona de 10 marcas, entre elas Flash Courrier, Moove+ e Rodoê.

Atualmente, a malha de distribuição do grupo realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês.

Após a fusão, a nova companhia terá receita líquida de mais de R$ 2,4 bilhões, cerca de 1 mil unidades operacionais e uma cobertura de 5.030 cidades, ficando atrás apenas dos Correios neste aspecto.

“Desenhamos a operação em meio à reestruturação financeira da Sequoia. Da combinação das empresas, nasce a líder privada de mercado, com eficiência e automação”, afirmou Eric Fonseca, presidente do conselho de administração da Sequoia, ao NeoFeed.

Conforme a publicação, as marcas continuarão operando de forma independente, com estratégias comerciais próprias, mas a Sequoia une-se às marcas da Move3, que passa a ser a placa institucional das operações.

Em relação a cortes, as companhias calculam que existam R$ 90 milhões em custos rápidos a serem cortados. 

Além disso, os centros de distribuição que estiverem no mesmo raio serão integrados, com uma projeção de economia de R$ 24 milhões com a devolução de centros no primeiro ano de operação.

“Efetivamente a integração deve demorar entre seis e sete meses”, prevê Guilherme Juliani, CEO da Move3.

Na nova empresa, Juliani será co-CEO, liderando a parte de encomendas e bancários. Armando Marchesan Neto, fundador da Sequoia, será o outro CEO e líder de projetos especiais.