
Rodrigo Oliva, um dos sócios-diretores da Síncrono.
A Síncrono, consultoria gaúcha pioneira no mercado de governança de TI, ensaia a entrada em uma nova área de negócios: gestão de inovação.
Atualmente, a empresa atende três clientes em projetos do gênero, nos quais busca construir um framework que leve ao lançamento de novos produtos ou serviços inovadores pelas áreas de TI.
“Em negócios como bancos, mídia e algumas indústrias, o departamento de tecnologia pode ser central no processo”, acredita Rodrigo Oliva, um dos sócios-diretores da companhia.
Oliva não revela o nome dos clientes nos quais a Síncrono está atuando com a nova oferta, mas destaca que são organizações com grande nível de maturidade nos processos de TI.
“Quem está sempre pressionado por problemas operacionais não consegue pensar em governança ou inovação”, resume o executivo, que atende contas como NET, Grupo RBS Randon e Angeloni.
Para Oliva, o principal desafio a ser enfrentado pelas empresas é estimular inovação em grupos dispersos geograficamente e sempre em movimento. “É muito difícil sentar todas as ideias no mesmo lugar na mesma hora”, resume.
O plano de uma consultoria em inovação surgiu durante um curso que Oliva e o sócio Cristiano Kruel fizeram no MIT – numa turma de 80, havia outros três brasileiros. “Vimos que não apanhamos tanto”, brinca Oliva.
O empresário destaca que esse não é o primeiro passo da Síncrono fora do caminho mais tradicional da governança: em alguns clientes, a empresa já ofereceu consultoria até para área financeira.
“Precisamos nos reinventar à medida que os clientes evoluem e as áreas nas quais atuamos ficam mais disputadas”, explica Oliva, citando o hit corporativo “A Estratégia do Oceano Azul”.
A busca de águas mais tranqüilas é parte da estratégia de manter uma empresa enxuta, com um time de 20 consultores cada um como responsável por um projeto, vendido sempre fechado.