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Concorrentes da empresa já usam a computação em nuvem (Foto: Divulgação)
A Uber fechou dois acordos de sete anos para migrar parte de seu armazenamento de servidores para as nuvens do Google e da Oracle.
Apesar da empresa ter colocado alguns serviços na Amazon Web Services (AWS) nos últimos anos, a maioria dos seus dados ainda são armazenados e gerenciados em servidores próprios, pois o cofundador Travis Kalanick preferia evitar o uso de provedores de nuvem pública.
Segundo o Valor Econômico, a companhia pretende encerrar seus data centers próprios futuramente. Hoje, mais de 95% da TI da Uber está armazenada neles.
A pesquisa para a migração foi feita nos últimos 11 meses, e, conforme Dara Khosrowshahi, CEO da big tech, a mudança ajuda a empresa reduzir os custos gerais de infraestrutura e modernizá-la, além de maximizar a inovação, como reportou o The Information.
Ainda de acordo com o Valor Econômico, a Uber irá utilizar o serviço de mapeamento da Google para direcionar seus veículos, bem como a sua divisão de anúncios irá usar o produto de publicidade da companhia.
“Uma vez que eles movem esses aplicativos e dados para a nuvem, eles podem usar nossa capacidade de plataforma com nossa análise de dados BigQuery, aprendizado de máquina, para criar melhores percepções e novas experiências de serviço para os clientes”, destaca Thomas Kurian, diretor-presidente do Google Cloud.
Já com a Oracle, a Uber planeja utilizar o banco de dados e recursos empresariais baseados em nuvem da companhia para integrar seus negócios de frete.
Concorrentes da empresa já usam a computação em nuvem. A Lyft, por exemplo, é cliente da AWS.
No Brasil desde 2014, a Uber está presente em 71 países e mais de 500 cidades brasileiras. A empresa registrou crescimento de 105% em sua receita no segundo trimestre de 2022, chegando a US$ 8,07 bilhões.