Startups buscam uma luz no final do túnel. Foto: Pexels.
A maioria das startups com alto potencial de crescimento tem capital tem reservas financeiras para aguentar a desaceleração pelos próximos dois a quatro meses, correndo depois disso “grande risco de quebrar”.
É o cenário que pinta a Endeavor, entidade internacional especializada nesse tipo de empresa, de acordo com a coluna Mercado Digital da jornalista Patrícia Knebel do Jornal do Comércio.
A Endeavor define como scale-ups empresas de alto crescimento que crescem pelo menos 20% por três anos consecutivos. O Brasil tem 21 mil empresas nesse perfil, totalizando 2,7 milhões de funcionários.
“São empresas que não dão lucro nos primeiros anos, pois o foco é crescer. Como os fundos congelaram os recursos, a fonte secou”, diz na coluna gerente de políticas públicas da Endevor, Renata Mendes.
De acordo com Mendes, companhias buscando aportes menores, na faixa dos R$ 200 mil a R$ 300 mil, não foram tão afetados.
Ainda nesta semana, por exemplo, uma pesquisa com 190 integrantes dos grupos de investidores-anjo GVAngels, FEA Angels e a Poli Angels, formados por ex-alunos da FVG, FEA e Poli, mostrou que para 50% deles a crise não afetou a predisposição de investimento.
Um dos motivos do entusiasmo dos anjos é que a pedida por parte das startups está diminuindo, na medida na qual a sede por capital aumenta.