Novo lar para a Blip. Foto: Celso Doni/Divulgação/Blip.
A Blip, uma das maiores empresas no segmento de sistemas de mensagens e chatbot do Brasil, acaba de se mudar para o antigo escritório do Twitter em São Paulo.
A empresa, que ficava sediada no Cubo, o hub de inovação do Itaú, deixou para trás seus tempos de coworking e passa a ocupar 1,1 mil metros quadrados no edifício Praça Faria Lima, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, do lado da famosa Faria Lima.
Nos seus tempos áureos, o Twitter ocupava dois andares no Praça Faria Lima. Um deles foi abandonado já em 2023, após a aquisição da rede social pelo bilionário Elon Musk (provavelmente, porque sobrava espaço depois das demissões).
Em abril desde ano, já no meio das polêmicas com o Supremo Tribunal Federal que levaram ao bloqueio do X no Brasil, a multinacional fechou o que restava do escritório no Brasil, onde não tem mais funcionários hoje em dia.
Seja como for, a Blip deve alocar 200 funcionários no novo escritório, o tipo de endereço que os corretores imobiliários chamam de A+.
A ideia é que o novo escritório possa receber funcionários de outras cidades (a Blip também opera em Belo Horizonte, além de fora no país no México, Espanha e Estados Unidos), além dos tradicionais eventos para parceiros e investidores no espaço, centralizando seus eventos internos.
O local conta com um espaço de eventos, salas de reunião com aparelhos para videoconferências em alta qualidade e, em breve, também um estúdio para geração de conteúdo próprio.
“Queríamos ter um espaço que fizesse jus à nossa história, posicionando-nos no centro corporativo e principal polo financeiro do país”, explica Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip.
E como fica o home office, com um novo escritório tão maneiro? Em nota, a Blip diz que os seus funcionários (os “blippers”) trabalham em sistema presencial, híbrido ou remoto, dependendo da função que exercem, o que vai continuar.
Hoje, a Blip está presente em mais de 33 países e tem cerca de 4 mil clientes como Dell, GM, Itaú Unibanco, Coca-Cola, Stellantis e Claro.
A empresa já recebeu mais de US$ 170 milhões em aportes da Warburg Pincus em séries A e B.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário