FALTOU LUZ?

CPFL, agora no celular

Só em abrirl, foram registradas 6,1 mil solicitações na solução, volume similar ao de e-mails recebidos pelas empresas.

08 de junho de 2012 - 12:34
CPFL: energia na TI

CPFL: energia na TI

Desde que implantou, no fim de 2011, um sistema para acesso a seus serviços via dispositivos móveis, a CPFL Energia tem registrado crescimento médio mensal de 50% no uso do canal por parte de seus sete milhões de consumidores.

A empresa, que atende aos mercados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais e faturou R$ 18,86 milhões em 2011, lançou no fim do ano passado o sistema Web Mobile para clientes das distribuidoras CPFL Paulista, Piratininga, Mococa, Leste Paulista, Sul Paulista e Jaguari.

Só em abrirl, foram registradas 6,1 mil solicitações na solução, volume similar ao de e-mails recebidos pelas empresas.

Ao todo, o grupo envolve oito distribuidoras - CPFL Santa Cruz e RGE, além das já citadas. Em abril de 2012, foram contabilizadas 2.145.663 solicitações, ao todo.

Destas, 978.612 foram feitas via meios digitais.

Só nas distribuidoras que já disponibilizam o Web Mobile, o número total somou 1.503.956 solicitações, sendo 679.580 pelos canais digitais.

“A geração de serviços pelos canais digitais representa, atualmente, 45% do total de solicitações”, destaca Marney Antunes, diretor Comercial da CPFL.

O sistema Web Mobile foi criado pela própria TI da CPFL, que o adaptou à plataforma da Agência Virtual, que a companhia já usava para concentrar todos os sites de Serviços Online, Credenciados e Projetos Particulares, entre outros.

Integrada aos sites, a ferramenta disponibiliza serviços de falta de energia, consulta a débitos, emissão de segunda via (código de barras para pagamento), cadastramento para débito automático e para conta por e-mail, além de reparo de iluminação pública.

Para acessar o serviço, o cliente só precisa acessar o site da CPFL pelo smartphone e clicar na opção de serviço desejada, identificando-se pelo CPF ou código da conta de luz.

Conforme dados próprios, a CPFL Energia é o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, com atuação nos segmentos de distribuição, geração, comercialização de energia e serviços.

A companhia tem 13% de participação no mercado de distribuição, afirmando-se como líder do segmento.

FOCO NA TI
A atenção da CPFL à TI é uma constante.

No ano passado, a holding iniciou a implantação, com consultoria da IBM, de novos projetos de telemedição, mobilidade e operação.

As iniciativas fazem parte da estratégia de investimentos adotada como prioridade de negócio desde 2009, quando a CPFL passou a fazer parte da Global Intelligent Utility Network Coalition (GIUNC), coalizão global de redes inteligentes (SmartGrid) liderada pela IBM.

Atualmente, a coalizão representa 150 milhões de consumidores de energia em todo o mundo.

Com os novos projetos, a meta da holding é garantir a identificação mais rápida de fraudes, falhas e perdas de energia, aumentar a rapidez e automatização na conexão e desconexão de serviços e reduzir o número de ocorrências na rede, bem como o tempo médio de atendimento.

O primeiro projeto é o de Telemedição do Grupo A, que inclui clientes industriais e comerciais da CPFL.

Serão implantados 25 mil medidores inteligentes até o final de 2012.

Já a IBM entra com consultoria para definir a infraestrutura necessária para executar a automação da medição, além de propor uma nova arquitetura de comunicação da rede operativa que atenda aos novos requerimentos demandados por redes elétricas inteligentes.

RGE
A RGE, distribuidora do Grupo CPFL que atende a 262 cidades gaúchas, investiu, entre o fim de 2011 e os primeiros meses de 2012, na adoção do BI Oracle para o processo de leitura de medidores de energia e na ampliação da informatizaçaõ desta área, com relatórios automatizados e envio de fatura in loco.

O projeto de BI foi conduzido pela porto-alegrense Advanced IT, que atende a RGE desde 2005.

Com ele, as equipes fazem a leitura dos dados em campo, via coletores que trabalham integrados ao Oracle Bi Standard Edition One (Obise1), mas o faturamento das contas ainda é feito dentro da RGE.

A companhia, no entanto, trabalha para que, no segundo semestre deste ano, as faturas sejam enviadas já dali mesmo para os consumidores, via e-mail.

O fornecedor para o projeto ainda não foi divulgado, enão está descartada a hipótese de uma solução criada internamente.