GESTÃO

FGV analisa custos com Oracle

A instituição implantou ferramenta de PCM com a Ninecon.

09 de novembro de 2022 - 16:47
Foto: divulgação.

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das mais conceituadas instituições de ensino e pesquisa do Brasil, adotou a solução Oracle PCM com implementação da Ninecon, integradora de tecnologia com sede em Barueri, São Paulo.

O projeto surgiu quando a FGV percebeu a necessidade de acelerar a entrega de relatórios contábeis para todas as suas unidades e de ter uma maior transparência dos números. Isso inclui os custos de cada uma, receitas, despesas diretas e indiretas e avaliação das margens líquidas.

Para isso, era preciso encontrar uma solução que trouxesse todos esses dados de forma clara, organizada, com insights e com rapidez. 

Na busca por uma ferramenta, a consultoria empresarial RGCE ficou responsável pelo modelo de custeio utilizado e pela seleção do software.

Após a avaliação de 23 requisitos que o software deveria oferecer, a Fundação escolheu a solução Oracle Cloud EPM Profitability and Cost Management (PCM).

“Além dos recursos oferecidos pelo PCM, o fato da FGV já contar com outros produtos Oracle, como o EBS, ajudou na escolha. Ter essa facilidade de integração é um fator importante, porque mitiga riscos e torna todo o processo mais rápido”, explica Rodrigo Gimenez, sócio líder da RGCE.

A partir de uma estratégia de implementação em fases desenvolvida pela RGCE, a Ninecon levou cerca de 10 meses para finalizar a implementação da primeira etapa do projeto, que incluiu a definição de modelo.

Com a estrutura definida, a segunda fase levou quatro meses para ser implementada e já teve o go live. Atualmente, o Oracle PCM já funciona em três verticais da FGV na cidade de São Paulo.

O time de produto da Oracle também se envolveu diretamente na implementação para ratificar a estrutura proposta e acompanhar a formatação do produto, que sofreu diversas alterações para atender a pluralidade de negócios da FGV.

Segundo a empresa, a arquitetura da solução foi modelada com múltiplas instâncias do PCM para que fosse possível realizar a segregação de dados da forma devida.

Entre os impactos já percebidos, está a redução no tempo de emissão de relatórios gerenciais, pois a ferramenta entrega um dashboard que traz maior visibilidade de todos os custos envolvidos.

“Com isso, tanto os executivos da área financeira da FGV quanto de outras áreas administrativas ou não, conseguem ter uma visão melhor da margem de lucro de cada produto, bem como os custos diretos e indiretos envolvidos, e também quais são os ‘ofensores’ de custo principais, o que é essencial para entender como torná-los mais rentáveis”, explica Gimenez. 

A segunda onda da implementação, já em andamento, contempla outras quatro verticais no Rio de Janeiro. Até o final de 2022, a expectativa é implementar a terceira onda e, no primeiro semestre do ano que vem, a quarta. Ainda em 2023, o plano é ampliar o projeto para outras unidades da instituição.

Fundada no Rio de Janeiro em 1944, a FGV está presente em mais de 100 cidades com educação, pesquisa e assessoria técnica.

A instituição atua nas áreas de economia, administração pública e de empresas, direito, ciências sociais, matemática aplicada e relações internacionais através de cursos de graduação, mestrado e doutorado, além de pós-graduação lato sensu e extensão.

Há 30 anos no Brasil, a Oracle conta com mais de 2 mil colaboradores no país e tem escritórios em Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

O faturamento da companhia é divulgado globalmente e, no ano fiscal de 2021, foi de US$ 40,5 bilhões, alta de 4% em relação ao período anterior.

Criada em 2004, a Ninecon possui filiais no Rio de Janeiro e Porto Alegre, além de uma joint venture na Alemanha, e conta com 350 funcionários e mais de 400 clientes ativos.

Entre eles, estão Azul Linhas Aéreas, CVC, Fundação Getúlio Vargas, Grupo Algar e Yamaha Brasil.

A integradora tem um longo histórico com a Oracle e, mais recentemente, com outros players como Microsoft, Dell EMC, VMware, Veeam, SailPoint e Run2Biz.

Em 2021, a Ninecon teve um faturamento superior a R$100 milhões, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Para este ano, a expectativa é ter uma projeção de vendas de R$ 135 milhões, com crescimento de 35%.