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Floripa estima ganhar R$ 1,5 bi com fluxo de nômades digitais

Capital catarinense deve ter 15 mil trabalhadores remotos passando pela cidade até 2030.

22 de setembro de 2025 - 18:01
Foto: Depositphotos

Foto: Depositphotos

A cidade de Florianópolis deve ultrapassar a marca de 15 mil nômades digitais até 2030, o que pode injetar aproximadamente R$ 1,5 bilhão por ano na economia da capital catarinense.

De acordo com a pesquisa Observatório Digital Nomads Florianópolis, da DashCity, consultoria especializada em inteligência territorial, o número de nômades no município deve chegar a 5.666 em 2025, alta de 224% em comparação a 2018. 

Conforme o portal SC Inova, a maioria são profissionais de tecnologia, produto, marketing e design, com permanência média de um mês. 

O fluxo de trabalhadores na cidade tem impulsionado os setores de hospedagem, coworkings, alimentação, mobilidade e experiências.

Em 2023, a capital já havia figurado como o segundo destino que mais cresceu no mundo em atração de nômades digitais nos últimos cinco anos.

Nascido em 1997, o termo nômade digital foi criado por Tsugio Makimoto e David Manners em um livro que previa um futuro em que os avanços tecnológicos permitiriam que as pessoas trabalhassem remotamente em qualquer lugar do mundo.

Apesar de o trabalho remoto ter começado na década de 1970, como um esforço para aliviar o trânsito, o conceito passou a ser adotado por grandes empresas, como a IBM, nas décadas de 1980 e 1990, impulsionadas pelo surgimento da internet e dos computadores pessoais.

Foi apenas em 2020, durante a pandemia de Covid-19, que a prática se popularizou e passou a ser adotada amplamente como uma medida de segurança pela saúde da população.