
Agência do Itaú. Foto: Depositphotos.
O Itaú vai pagar uma bolada adicional para os cerca de mil funcionários demitidos em setembro, quando o banco resolveu fazer uma “limpa” no pessoal em regime remoto ou híbrido, muitos deles da área de TI.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Itaú fez uma proposta de indenização adicional prevê o pagamento de até dez salários extras, além de R$ 9 mil em valor fixo, 13ª cesta-alimentação e a manutenção da taxa de financiamento imobiliário diferenciada oferecida a empregados do banco.
Os ex-funcionários deverão deliberar sobre a proposta em assembleia híbrida marcada para quinta-feira, 9. Caso o acordo seja aprovado, a adesão será individual e poderá ser formalizada em até seis meses.
Em nota, o Itaú informou que o conteúdo do acordo está sob sigilo judicial a pedido do sindicato até a data da votação.
O banco negou que os desligamentos caracterizem demissão em massa. Segundo a instituição, as dispensas foram feitas “com base em critérios individuais, sem o objetivo de redução de quadro” e levando em conta a aderência dos empregados às atividades digitais e à jornada de trabalho, conforme registros internos.
O Itaú ainda se comprometeu a manter o modelo de teletrabalho ativo, uma das principais reivindicações do sindicato após as demissões de colaboradores que atuavam integralmente de casa.