
A empresa opera uma frota de 21 mil bicicletas distribuídas em quatro países. Foto: Itaú/Divulgação
A Tembici, startup que opera o sistema de aluguel de bicicletas do Itaú, recebeu um aporte de R$ 160 milhões do BNDES, em um financiamento de 12 anos.
Segundo o Mobile Time, metade do valor vem do Fundo Clima, programa de financiamento do Ministério do Meio Ambiente, e o restante será custeado pelo BNDES Finem, modelo de financiamento para investimentos em negócios do Banco.
Fundada em 2010 por Tomás Martins e Maurício Villar, a Tembici surgiu através de um projeto de conclusão de curso da Poli-USP e tem como principal patrocinador de seus projetos o Itaú Unibanco e, recentemente, o iFood.
Hoje, a empresa opera uma frota de 21 mil bicicletas distribuídas em 13 cidades do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia.
Em 2021, a startup faturou R$ 140 milhões, registrando um crescimento de 40% sobre o resultado de 2020.
No mesmo ano, recebeu um aporte de US$ 80 milhões em rodada série C liderada pela Crescera Capital, gestora brasileira da venture e private equity.
Com o financiamento do BNDES, a Tembici irá expandir seu serviço nas cidades que já atua e em nove novos municípios no Brasil, ampliando a aquisição de novas bicicletas elétricas e comuns.
Conforme o Valor Econômico, o plano da empresa é investir R$ 274 milhões entre 2023 e 2026, o que ressalta o significado do aporte do banco estatal de fomento.
O valor irá ajudar a ampliar as fábricas da companhia, localizadas na Zona Franca de Manaus e na cidade de Extrema, em Minas Gerais.