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Unico migra para o Google Cloud

Player mais quente do mercado de IDTech migra para a nuvem do Google.

23 de setembro de 2021 - 12:24
Funcionárias da Unico. Foto: Divulgação.

Funcionárias da Unico. Foto: Divulgação.

A Unico, o nome mais quente no mercado brasileiro de IDTech, acaba de fechar um “acordo de longo prazo” com o Google Cloud.

Em nota, as empresas não revelam a duração e muito menos o valor do contrato, pelo qual a Unico vai rodar suas operações na nuvem do Google.

Tirando uma média dos contratos desse tipo, dá para apostar em algo em torno de 10 anos.

O valor deve ser inicialmente pequeno, mas tem muito potencial de crescimento na medida que a Unico consiga executar seus planos ambiciosos no mercado de biometria facial e assinatura digital.

A Unico está migrando para uma arquitetura cloud-native baseada em Kubernetes e também deve colaborar com o Google em pesquisa na área de segurança e privacidade, um ponto chave para uma startup de identificação.

Além dos recursos computacionais de nuvem, a parceria traz integração entre os executivos da startup e Google Cloud, do time de engenheiros, pesquisadores e especialistas, com suporte global em serviços e produtos. 

“A visão de fora, de cientistas e especialistas em diversas áreas complementares, soma-se à expertise de nosso time. É dessa maneira que construímos pontes mais firmes e ricas em inovação", afirma Thiago Diogo, diretor de Segurança da Informação, Privacidade e Plataforma na Unico.

A Unico recebeu dois aportes em 2020: R$ 40 milhões da Igah Ventures, em janeiro, e R$ 580 milhões em setembro, dos fundos internacionais General Atlantic e SoftBank Latin America Fund, o que tornou a empresa um dos unicórnios brasileiros.

Só no primeiro trimestre desse ano, os clientes da empresa já fizeram 67 milhões de autenticação de identidade e validaram eletronicamente 1,4 milhão de documentos.

As ambições, no entanto, vão muito além disso. A Unico tem falado em se tornar uma Big Tech, termo pelo qual se denominam as gigantes de TI dos Estados Unidos, como Amazon, Apple, Google, Facebook e Microsoft, com valores de mercado na casa de trilhões de dólares.