TÉCNICOS

Vivo faz upgrade no OSS da Amdocs

Mais um grande contrato com uma operadora no Brasil.

13 de novembro de 2025 - 06:50
Técnico da Vivo no campo. Foto: Vivo/Divulgação.

Técnico da Vivo no campo. Foto: Vivo/Divulgação.

A Vivo fechou um contrato com a Amdocs, uma das maiores fornecedoras de sistemas para o setor de telecomunicações, para fazer um upgrade do seu sistema de suporte às operações (OSS, na sigla em inglês).

Em nota, as empresas não chegam a revelar qual é a versão do OSS da Amdocs que a Vivo atualmente usa, nem qualquer outra informação mais concreta sobre a dimensão do projeto. 

Deve ser coisa grande, porque um OSS é o sistema que uma operadora de telecom usa para organizar o provisionamento, monitoramento, ativação de serviços, gestão de rede e suporte técnico.

Resumindo, o OSS é o sistema que organiza quando o técnico da Vivo vai aparecer para ligar a Internet na casa de alguém. 

Isso agora será feito com as últimas tecnologias da Amdocs, baseadas em  microsserviços e nativa em nuvem, o que segundo a multinacional facilita gerar “experiências excepcionais aos clientes”.

A Amdocs é uma fornecedora de longa data da Vivo para esse tipo de sistemas, assim como para a Claro, TIM e agora oficialmente falida Oi. 

Há cerca de uma década, a Amdocs já foi contratada para fazer a implementação dos seus sistemas BSS (Business Support Systems) da Telefónica Brasil / Vivo, para dar suporte a cliente “quad-play” (móvel, fixe, internet, TV) e consolidar múltiplos sistemas legados numa única plataforma.

O BSS é o outro lado do OSS, ele incluiu os sistemas voltados ao cliente e ao negócio, que mandam a conta, controlam o cadastro, cobrança, planos e ofertas e vendas.

Com um faturamento de US$ 5 bilhões no último ano fiscal, a Amdocs é considerada líder global em soluções BSS/OSS para telecom, competindo com empresas como Ericsson, Netcracker, Oracle e Huawei.

O diferencial da empresa é a capacidade de oferecer soluções integradas de software junto a serviços gerenciados, permitindo que grandes operadoras externalizem parte de suas operações.