EXPANSÃO

Cirion terá segundo data center no Rio

Com inauguração prevista para 2026, infraestrutura será adjacente a centro já existente.

01 de agosto de 2024 - 19:58
Nelson Fonseca, presidente da unidade de negócios de data center da Cirion. Foto: divulgação.

Nelson Fonseca, presidente da unidade de negócios de data center da Cirion. Foto: divulgação.

A Cirion, empresa formada a partir da venda da operação latino-americana da Lumen, adquiriu um terreno de 15 mil m² junto ao seu data center do Rio de Janeiro para construir mais uma infraestrutura no estado.

Com inauguração prevista para 2026, o espaço fica localizado no bairro de São Cristóvão e suportará uma instalação carrier-neutral de até 60 MegaWatts batizada de RIO2.

A região conta com um ecossistema já estabelecido com mais de cinquenta provedores de rede e nuvem, conectividade metropolitana e de longa distância.

Além disso, o data center estará próximo às redes internacionais de cabos submarinos para oferecer latência mínima entre a América Latina e outros territórios. 

Este é o quarto ativo de data center da Cirion no Brasil e estará conectado diretamente por rotas primárias e redundantes de fibra escura ao restante da plataforma brasileira da empresa. Os outros três campi de data centers estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Como parte do projeto, o RIO2 também será integrado à plataforma carrier-neutral mais ampla da Cirion, composta por 18 data centers em toda a América Latina. 

"O RIO2 será um data center de última geração, neutro para operadora e eficiente em termos de energia, com conectividade direta de fibra para o ecossistema existente da Cirion desde o dia um, fornecendo capacidade de colocation orientada para interconexão para o mercado de data center em rápido crescimento da região", comenta Nelson Fonseca, presidente da unidade de negócios de data center da Cirion.

Fundada em 2020, a Cirion fazia parte da Lumen até 2022, quando a operação latino-americana da companhia foi vendida para o fundo Stonepeak, especializado em investimentos alternativos em ativos reais, por US$ 2,7 bilhões.

Ao todo, são mais de 5,5 mil clientes na América Latina, incluindo nomes como Anáhuac, Keynua, Siglo BPO e Copeinca.